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Doença paralisa membros subitamente
Assim que Sueli de Fátima dos Anjos ficou grávida pela primeira vez, aos 29
anos, sua mãe morreu. No quinto mês de
gestação, ela sentiu dores e dificuldade
em mover a mão direita. O obstetra disse
que o incômodo era comum na gravidez.
A dor foi embora, o filho nasceu, mas,
dois anos depois, Sueli ficou paralisada
no banheiro. "Travei completamente.
Não conseguia apanhar a toalha que estava a centímetros de minha mão. Meu filho ficou olhando para mim sem saber o
que estava acontecendo."
Hoje, aos 37 anos, ela já lida melhor
com a artrite reumatóide. Consegue digitar, por exemplo, mas confessa que se nega a usar qualquer coisa que seja adaptada ao portador da doença. "Sou orgulhosa, mesmo não conseguindo abrir nem
uma lata de sardinha."
Medo de mãe
"Meu maior medo não
é minha filha falecer, mas eu morrer e
não ter ninguém para cuidar dela", desabafa Cristiane Miranda Barros, 36, mãe
de D. M., 17, portadora de artrite reumatóide juvenil desde os quatro anos.
Apesar da dificuldade de andar e das
deformidades nos quadris, nos joelhos,
nos tornozelos e nas mãos, D., que pesa
só 27 kg, vai à escola e toma banho sozinha. "Na medida do possível, ela tenta levar uma vida comum", diz a mãe. "Tratamos D. da mesma maneira como tratamos nossos outros dois filhos, que nunca
manifestaram a doença."
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