São Paulo, quinta-feira, 12 de novembro de 2009 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CORREIO "Achei a coluna de Anna Veronica Mautner muito interessante ("Escuto-me, logo existo", ed. de 5/11). Isso também passa pela minha cabeça. Todas as quartas-feiras vou a São Paulo e pego o metrô. Tenho percebido que a maioria das pessoas tem celulares com fone de ouvido e já sai do trabalho com eles, espera o metrô com os fones e faz o percurso escutando música. Concordo com a colunista que é para encobrir o silêncio. Quando entro no metrô, fico observando, imaginando histórias, penso em como foi meu dia, revivo finais de semana prazerosos. Mas as pessoas parecem estar cada vez mais alheias aos seus próprios pensamentos." MARIANA V. SANCHES (Londrina/PR)
"Embora Anna Veronica
Mautner deixe claro que não
se refere a sons que nos atingem involuntariamente, está
aí um ponto que também merece atenção.
Gosto de acordar cedo e ler o
jornal naquele horário em que
a cidade desperta. Começam a
entrar pela janela os barulhos
do prédio em construção: vozes que se cumprimentam, caçamba sendo esvaziada, no início um som forte e, em seguida,
um som ritmado do martelo, a madeira sendo empilhada -ou jogada.
Não estou vendo nada
disso, mas imagino, e isso
enriquece a minha leitura,
complementa as notícias da
cidade e do mundo."
|
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |