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alecrim
Saquê surgiu da saliva de virgens
Picanha hitataki e "saqueirinha"
Calorias (por porção): 822,7; proteínas: 53,6 g ; lipídeos: 43,7 g; carboidratos: 47,4 g
Apesar de sua versão gelada ser infinitamente mais popular no Ocidente,
o saquê foi concebido para ser sorvido quente: é o calor que libera o aroma da bebida. No Brasil, passou por metamorfose radical e virou dublê de
pinga no drinque que acompanha a picanha da receita abaixo. Segundo lendas locais, o arroz usado para fabricar saquê era mastigado por mulheres
virgens e, depois, cuspido em tinas de madeira onde as enzimas da saliva
convertiam o amido no açúcar necessário à fermentação. Depois do século
8º, as leveduras substituíram a saliva -para o alívio dos higienistas.
Ingredientes (2 porções):
500 g de picanha, 2 colheres de óleo, 2 colheres de chá de cebolinha picada. Para o molho: 200 ml de suco de laranja,
150 ml de suco de limão, 2 pacotes de hondashi (tempero japonês à base de peixe), 100 ml de shoyo, 2 colheres de chá
de Ajinomoto, 1 colher de chá de pimenta vermelha, 1 colher de chá de nabo bem picadinho. Para a "saqueirinha": 4
morangos, 1 kiwi, 1 maracujá, 4 uvas verdes, açúcar ou adoçante em pó a gosto, 150 ml de saquê e gelo picado.
Modo de fazer:
Coloque a picanha para grelhar no óleo bem quente por cerca de dez minutos, virando sempre até formar uma casca
por fora. Corte-a em fatias bem fininhas, no estilo sashimi. Coloque no prato e decore com cebolinha picada. Misture
todos os ingredientes do molho e regue a picanha. Para fazer a "saqueirinha": amasse as frutas com o açúcar ou o adoçante em pó a gosto, coloque o saquê, misture tudo e acrescente gelo picado. Receita do chef George San, do restaurante Kosushi.
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