São Paulo, quinta-feira, 15 de outubro de 2009 |
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CORREIO "Em "Direito de escolha" (ed. de 8/10), Anna Veronica Mautner se refere ao feto anencéfalo como "corpo que não tem lar para a alma". Aborda o significado de gestar um ser que não tem perspectiva de vida humana. Ponto para a Folha, que levou a seu público um pensamento generoso sobre o direito de escolher." ÂNGELA FREITAS (Rio de Janeiro)
"Fica evidente que a intenção de Anna Veronica Mautner foi a de defender a liberdade de escolha. Mas, quando
perguntei a uma paciente por
que tivera o filho anencéfalo
em vez de abortá-lo, ela me
disse: "Se o tempo de vida que
ele pode ter é o da gestação,
então o darei a ele". Não gritou
àquela mulher, à sua consciência, o desprazer de ver um
filho nascer e morrer. Não se
baseou na dessemelhança, como tantas vezes na história da
humanidade se tem feito para
justificar ações drásticas. Ela
chorava, mas tinha algo que
sei que carregará pelo resto da
vida: a dignidade de dar sem
receber em troca."
"A poesia dá mais ênfase e
sentido a um tema que faz tremer só de pensar."
"Quando Anna Veronica fala de alma, suponho que acredite em Deus. Se há uma situação aterrorizante, pois não temos visão do todo pela falta de
maturidade espiritual, devemos ter cuidado em querermos mudar situações planejadas pela providência divina." |
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