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poucas e boas
Planta alemã auxilia no tratamento da tosse
DA REDAÇÃO
Uma hera produzida na Alemanha é o principal
ingrediente de um medicamento recém-lançado no Brasil que promete agilizar o tratamento
de um sintoma comum, mas que chega a atrapalhar o
sono da família toda: a tosse. O xarope à base de Hedera
helix Linné pode ser usado por adultos, mas é indicado
principalmente para crianças de qualquer idade, pois
não contém álcool (que pode intoxicar os pequenos pacientes) e não causa efeitos colaterais.
Disponível em mais de 40 países, o remédio já foi alvo
de várias pesquisas na Europa. Em uma delas, foram
acompanhados 113 portadores de doença obstrutiva recorrente das vias áreas, com idade entre seis e 15 anos. O
xarope foi bem tolerado por 98% dos participantes, e
87% daqueles que receberam o medicamento foram
classificados como curados.
O mesmo percentual de tolerabilidade foi observado
em um outro estudo, do qual participaram 248 pessoas
de zero a 79 anos com doenças inflamatórias ou obstrutivas do trato respiratório, entre elas bronquite e infecções. Desses pacientes, aproximadamente 90% apresentaram melhora significativa.
Por ser frequente, a tosse pode parecer um problema
de saúde menor, mas, na opinião dos pediatras, não é.
"Em crianças, a tosse é sempre muito séria, pois é difícil
tratá-la", afirma Mário Santoro Júnior, diretor da Associação Latino-Americana de Pediatria. Segundo ele,
quando há catarro, muitos médicos evitam os xaropes
convencionais por causa dos efeitos colaterais, dando
preferência a tratamentos com infusões, inalações e até
fisioterapia. Em alguns casos, porém, esses procedimentos demoram a surtir bons resultados.
Existem outros medicamentos fitoterápicos para tosse no Brasil, mas o novo xarope com extrato de hera é o
primeiro que reúne ação mucolítica (dilui o catarro) e
broncodilatadora (que favorece a eliminação da secreção), afirma Santoro. Apesar de não causar efeitos colaterais, o remédio só deve ser utilizado com acompanhamento médico.
Cerca de 20% da população mundial tem entre 10 e 19 anos, segundo a ONU
Rejeição machuca
As emoções podem doer tanto quanto os problemas físicos. Em estudo na Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), 12 voluntários participaram de jogos enquanto seus cérebros eram submetidos a exames de
imagem. Os pesquisadores observaram que, quando um deles era excluído da
brincadeira, a atividade cerebral na mesma área associada à dor aumentava.
Dormir para lembrar
Uma boa noite de sono pode beneficiar a memória.
Segundo pesquisa da Universidade de Chicago (EUA), o descanso ajuda o cérebro
a recuperar lembranças perdidas durante o dia. A conclusão foi baseada em testes
de memorização feitos por voluntários antes e depois de dormir.
Voluntariado em voz alta
"Viva e Deixe Viver - Histórias de Quem Conta Histórias" (176 págs., R$ 24, ed. Globo, tel. 0/xx/
11/3362-2000) reúne a experiência de contadores de histórias que,
como voluntários, distraem crianças e adolescentes internados em
hospitais. O livro foi escrito pela jornalista e também voluntária
Maria Helena Gouveia.
Pressão e perdão
Psicólogos da Universidade de Idaho (EUA) sugerem
mais uma "técnica" para ajudar o tratamento da hipertensão: aprender a perdoar.
Analisando 98 pessoas, eles concluíram que a pressão arterial era mais baixa entre
aqueles que declararam ter maior capacidade de perdoar a si mesmos e aos outros.
O estudo será apresentado no final deste mês, em Atlanta (EUA).
Curso sobre sexo
São Paulo possui um novo serviço de informações sobre
sexualidade. O Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam) oferece
cursos gratuitos de orientação sexual (com três aulas) e atendimento médico e psicológico. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/11/3242-8041.
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