São Paulo, quinta-feira, 18 de junho de 2009
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"Foi um jeito meio "neandertal" de agir"

"Sempre gostei de pintar e desenhar, mas houve uma fase em que realmente achava que estava pintando bem e estava me dedicando a isso.
Certa vez, estava na minha casa pintando uma tela quando minha namorada resolveu ter uma "DR" [discussão de relacionamento]. Ela começou a reclamar de que eu não dava bola para ela e que só gostava de pintar.
No começo, eu tentei me controlar, mas a discussão foi esquentando. Chegou uma hora em que perdi a paciência. Eu estava pintando o quadro para ela!
Com um estilete, cortei a tela toda, arranquei-a do cavalete e joguei-a contra a parede até que se quebrasse em um milhão de pedaços.
Enquanto isso, eu gritava: "Você não tem noção de que é mais importante para mim do que essa tela?'
Quis mostrar que eu a amava e que o quadro não importava, era só pintar outro. Mas foi um jeito meio "neandertal" de provar as coisas."


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