São Paulo, quinta-feira, 19 de abril de 2001
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boquiaberto

Parabéns para a caçadora
Um bolo coberto por várias velas. Essa era uma das formas usadas pelos antigos gregos para reverenciar Ártemis, deusa da caça, da natureza, do parto e da castidade. Chamada de Diana pelos romanos, Ártemis era irmã gêmea de Apolo e filha de Zeus e Leto. Alguns historiadores acreditam que essa é a origem do bolo de aniversário. As velas, entretanto, não indicavam a idade da deusa. Eram colocadas sobre o bolo para representar o brilho da lua cheia. A combinação de bolos e velas ressurgiu séculos mais tarde, na Idade Média, na região onde hoje é a Alemanha. No dia do aniversário, as crianças ganhavam um bolo com velinhas logo ao acordar.

Por trás das câmeras
Apesar de ter apresentado programas de culinária na TV por quatro décadas, Ofélia Anunciato, que morreu em 1998, aos 74 anos, não mostrou toda sua coleção de receitas para os telespectadores. Esses "segredos" estão na coleção "Receitas Inéditas de Ofélia", que acaba de ser lançada pela Publifolha (tel. 0800-140090). São dois livros: "Pratos Rápidos para o Dia-a-Dia", com 40 receitas salgadas com carnes, peixes, massas e vegetais, e "Doces Fáceis para Todas as Ocasiões", com 42 bolos, biscoitos e sobremesas. As receitas são acompanhadas pelo valor calórico e pela quantidade de carboidratos, proteínas e lipídeos. Cada um possui 111 páginas e custa R$ 24.

A fruta era mesmo do conde
Não é à toa que a pinha ou ata também é conhecida como fruta-do-conde. Parente da graviola e nativa das Antilhas, a fruta desembarcou no porto de Salvador em 1626, trazida por Diogo Luís de Oliveira, o conde Miranda, que acabava de ser nomeado governador-geral. Comê-la dá um certo trabalho, mas vale a pena: a fruta-do-conde é rica em potássio e vitaminas C e do complexo B e por isso é indicada em casos de desnutrição. Já a medicina natural atribui às folhas propriedades digestivas, diuréticas, laxativas, anti-reumáticas e cicatrizantes.


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