No verso das embalagens, com letras e números pequenos, escondem-se informações que deveriam ser lidas com atenção por todo consumidor preocupado em se alimentar bem. Os rótulos trazem a quantidade de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas, sais minerais e oligoelementos) do produto e mostram quanto representam do que deve ser ingerido diariamente. Esse valor, definido pela OMS, muda de acordo com a idade: há recomendação para crianças, adultos e idosos.
Colocar as informações nutricionais no rótulo é obrigação legal, mas são poucas as empresas que fazem isso.

"O Ministério da Saúde está endurecendo o controle, mas a maioria dos alimentos não traz no rótulo as informações exigidas", diz o médico nutrólogo Lenilson Moreira.
Saber se o alimento é rico em micronutrientes é importante porque a carência de vitaminas e sais minerais é responsável por uma série de doenças. A matemática para descobrir se a pessoa está ingerindo a quantidade recomendada de carboidratos, lipídios, proteínas e calorias vale para manter o corpo em forma e prevenir doenças como infarto. Além de ler o rótulo, confira os ingredientes. "Todo mundo pode se beneficiar, descobrindo se o alimento é enriquecido com vitaminas ou se a gordura é animal, por exemplo."


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