São Paulo, quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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MUITO ALÉM DA PÍLULA

Conheça as várias opções existentes de anticoncepcional hormonal

COMBINADOS (COM OS HORMÔNIOS ESTROGÊNIO E PROGESTAGÊNIO*)

Pílula combinada
Deve ser tomado um comprimido por dia, sempre no mesmo horário, por 21 dias seguidos. Na pausa de uma semana, ocorre a menstruação. Diminui as cólicas menstruais

Injetável mensal
Indicada para quem tem intolerância gástrica à pílula ou distúrbios intestinais, também tem a vantagem de eliminar a necessidade de se lembrar de tomar um comprimido todos os dias. As pacientes recebem a dose do medicamento na farmácia, uma vez por mês

Anel vaginal
Também é indicado para quem tem algum problema na absorção do medicamento por via oral. Apesar de ser colocado no fundo da vagina, não é um método de barreira: a argola flexível é mantida no local por três semanas, tempo em que permanece liberando hormônios. Ao final da terceira semana, é retirada para que a mulher menstrue. O anel é colocado e retirado pela própria paciente

Adesivo ou anticoncepcional transdérmico
É colocado na pele (geralmente na região do braço), que passa a absorver os hormônios presentes nele. Como cada adesivo dura uma semana, são feitas três trocas seguidas pela própria paciente. Na quarta semana, há uma pausa para a menstruação. Para retirá-lo, basta puxar, mas ele não sai facilmente nem com a água quente do banho. Também é usado por mulheres que têm intolerância gástrica à pílula

SÓ DE PROGESTAGÊNIO*
Pílula de progestagênio
É indicada para as mulheres que têm intolerância ao estrogênio. Apesar de o uso de hormônios por fumantes não ser recomendado, alguns médicos receitam essa pílula para essas pacientes. Isso porque o estrogênio, presente na pílula combinada, pode potencializar os riscos de doença cardiovascular, colaborando para a formação de coágulos ou para o entupimento de veias e artérias

Minipílula
Têm eficácia menor do que as pílulas comuns, mas são recomendadas para mulheres que estiverem amamentando

Injetável trimestral
A mulher vai à farmácia a cada três meses para tomar uma injeção, que libera o hormônio no organismo. Também recomendado para quem costuma se esquecer de tomar a pílula, tem menos contra-indicações para quem tem problemas cardiovasculares do que o injetável mensal, já que não contém estrogênio. Tem duas desvantagens: pode levar a ganhos de peso e dificultar a gravidez nos meses seguintes à suspensão do tratamento

Implante subdérmico
Com duração de três anos, é inserido sob a pele com uma seringa, entre a derme e a epiderme, geralmente na parte superior interna do braço. A ação do medicamento, que libera gradualmente progestagênio, é de três anos. Quando acaba a validade ou caso a paciente queira engravidar, é preciso ir ao médico para retirar o implante. É usado principalmente por mulheres que amamentam e por pacientes com endometriose

DIU (dispositivo intra-uterino)
É muito usado por quem não planeja engravidar em um prazo de cinco anos (tempo aproximado de eficácia). Para colocá-lo, é preciso ir ao médico e estar menstruada. O DIU com hormônio pode melhorar cólicas consideravelmente e costuma ser indicado para mulheres que têm endometriose ou muito sangramento na menstruação. Após o primeiro ano de uso e enquanto o medicamento estiver no organismo, é comum parar de menstruar.

* derivado sintético da progesterona


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