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Poucas e boas
Fumar menos não reduz riscos, aponta novo estudo
Pessoas que fumam
muito e reduzem a
quantidade de cigarros consumidos
por dia não fazem o suficiente para se protegerem da exposição aos componentes tóxicos do tabaco. E mais: continuam sendo mais passíveis
ao desenvolvimento de
doenças do que quem manteve o hábito de fumar pouco
durante a vida toda.
Essa é a conclusão de uma
pesquisa publicada pelo jornal médico "Cancer Epidemology, Biomakers & Prevention". Segundo os pesquisadores envolvidos no estudo, ao reduzir a quantidade
diária de cigarros, esses fumantes geralmente passam a
tragar mais profundamente
e a dar intervalos menores
entre uma tragada e outra.
O comportamento, batizado de "fumo compensatório", ocorre na tentativa de
conseguir dos poucos cigarros diários a mesma quantidade de nicotina que o corpo
está habituado a obter fumando muito.
"É importante que os fumantes saibam que reduzir
cigarros não necessariamente significa reduzir os riscos à
saúde", afirma Dorothy Hatsukami, professora de psiquiatria da Universidade de
Minnesota, nos Estados Unidos, e uma das responsáveis
pelas investigações.
Os pesquisadores compararam a saúde de 64 pessoas
que fumavam muito e reduziram para cinco cigarros por
dia à de 62 que sempre fumaram pouco. Os primeiros
apresentavam mais riscos.
SILICONE NÃO IMPEDE A AMAMENTAÇÃO
Ter feito implante de silicone não é sinônimo de não poder amamentar (foto). De acordo com Yong Joo, mastologista do Hospital
e Maternidade São Camilo, de São Paulo, a prótese em si não atrapalha os ductos e as glândulas mamárias, e a produção de leite pode acontecer normalmente, desde que a cirurgia tenha sido feita
corretamente. O que pode haver, segundo ele explica, é uma readaptação da mama após o período de lactação, gerando a necessidade de uma nova cirurgia de correção estética.
ÁCIDO FÓLICO NÃO PROTEGE DE INFARTO
Tomar suplemento de ácido
fólico não reduz o risco de infarto do miocárdio nem de derrame em pessoas com histórico
de problemas cardiovasculares.
Alguns médicos têm prescrito a
substância, mas uma pesquisa
norte-americana realizada
com 17 mil pessoas não constatou reduções de risco entre as
que a consumiram.
TOSSE CRÔNICA
VEM COM DEPRESSÃO
Entre as pessoas que sofrem
de tosse crônica, doença com
grande impacto na qualidade
de vida, mais da metade apresenta sintomas de depressão,
aponta uma nova pesquisa. A
boa notícia é que a diminuição
da tosse costuma ser sinal de
que o distúrbio psíquico está se
abrandando. A observação foi
publicada recentemente pelo
jornal médico "Chest".
PINTAS NO CORPO PEDEM ATENÇÃO
Pintas no corpo com bordas
irregulares, diâmetro maior
que 0,6 cm e tonalidade diferente da das demais pedem
atenção e podem ser sinal de
melanoma, um tipo de câncer
de pele. Nesse caso, devem ser
retiradas. O mesmo vale para
aquelas surgidas em locais de
atritos como a palma das mãos,
plantas dos pés, virilhas e axilas. Um dermatologista pode
avaliar se a pinta representa ou
não algum risco. O procedimento de retirada é simples e
feito no consultório com anestesia local. "É mais tranqüilo do
que extrair um dente", comenta Marcelo Giovannetti, cirurgião plástico do Kyron Spa.
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