São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010
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O TEMPO NO TEMPO

IDADE ANTIGA
Civilizações baseadas na agricultura, como as da Mesopotâmia e do Egito, começaram a medir os grandes intervalos de tempo em relação aos ciclos naturais que afetavam e determinavam o plantio: períodos de enchente e seca, semeadura e colheita. A noção de tempo era cíclica: as estações se sucedem e se repetem, indefinidamente.

GRÉCIA CLÁSSICA
Os antigos gregos concebiam o tempo em três planos: 'kairos', o momento exato, 'cronos', a sucessão linear dos momentos, e 'aion', a eternidade imensurável. Esses planos ocorrem simultaneamente _um não exclui o outro, o que resulta em uma visão circular do tempo.

IDADE MÉDIA
A sucessão cronológica dos eventos, ou o tempo linear, torna-se predominante. Para os homens, tudo tem começo, meio e fim.

IDADE MODERNA
O físico Isaac Newton (1643-1727) definiu o tempo como absoluto, verdadeiro e matemático. O tempo que está passando tem existência própria e é igual para todos.
Para o filósofo Emanuel Kant (1724-1804), o tempo é uma criação da consciência, uma espécie de "malha" que a mente joga sobre a realidade para poder interpretá-la.

IDADE CONTEMPORÂNEA
Com a teoria da relatividade, Albert Einstein (1879-1955) passa a medir o tempo a partir de referenciais (os corpos físicos e os movimentos entre eles), o que quer dizer que a passagem do tempo não é única para todos os observadores: ela depende do referencial.
Junto com esse conceito de um tempo relativo, mas objetivo, a teoria da psicanálise, elaborada por Sigmund Freud (1856-1939), leva ao mundo contemporâneo a ideia do tempo subjetivo determinado não apenas pela consciência, mas também pelo inconsciente, que é atemporal, não distingue passado, presente e futuro.


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