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Poucas e boas
Estudo traz dados sobre base genética do autismo
Cientistas divulgaram, no último domingo, o maior levantamento já feito
sobre fatores genéticos do
autismo. O estudo, realizado
por um grupo de mais de 120
pesquisadores de 19 países e
publicado na revista "Nature
Genetics", localizou duas novas ligações genéticas que
podem predispor crianças a
desenvolver a síndrome.
As descobertas se referem
a uma região não-identificada do cromossomo 11 e à interação de um gene (neurexin 1) com o glutamato
-substância que age no desenvolvimento cerebral.
Mas, segundo os cientistas, o estudo indica que o autismo provavelmente tem diversas origens genéticas, em vez de estar associado a um
mecanismo uniforme.
Para fazer o levantamento,
foram avaliadas amostras de
DNA de 1.168 famílias com
duas ou mais crianças autistas. Os dados foram analisados por meio de um método
que permite detectar similaridades genéticas.
Segundo especialistas,
90% dos casos de autismo
têm uma base genética. A expectativa é que, ao decifrar as
características ligadas à síndrome, seja mais fácil descobrir uma forma de tratá-la.
Essa possibilidade, porém,
é rechaçada por alguns grupos -entre os quais, comunidades criadas por autistas-, que defendem uma
postura anticura. Para eles, o
autismo não é doença, e sim
uma forma diferente de pensar, que deve ser respeitada.
CAMPANHA CONTRA
CÂNCER NA RETINA
A Tucca (Associação para
Crianças e Adolescentes com
Câncer) realiza campanha para
prevenção do retinoblastoma
-tumor ocular maligno que
afeta crianças com menos de
quatro anos. O Brasil registra
400 novos casos da doença por
ano. Segundo o oncologista pediátrico Sidnei Epelman, presidente da Tucca, o diagnóstico
precoce pode ser feito em casa
com uma máquina fotográfica
com flash ou uma lâmpada. É
preciso prestar atenção a um
reflexo branco na pupila, que
aparece em fotos ou pode ser
percebido com a exposição dos
olhos à luz artificial. Outros
problemas, como estrabismo e
dificuldade visual, podem estar
relacionados ao câncer.
COLESTEROL ALTO E DERRAME
Entre as mulheres sem histórico de doenças importantes, as que
têm colesterol alto estão mais sujeitas a sofrer derrame cerebral,
segundo pesquisadores de Boston. O grupo analisou dados do Estudo da Saúde da Mulher, com 28 mil mulheres com 45 anos ou
mais (no início da pesquisa, entre 1992 e 1995). O colesterol alto
dobrou o risco de derrame, na comparação com as mulheres que
tinham os melhores índices.
AMAMENTAÇÃO E
MOBILIDADE SOCIAL
Quem foi amamentado no peito nos
primeiros meses de vida ascende mais socialmente do que aqueles que tomaram
apenas mamadeira, segundo pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra. O estudo mostrou também que o
aleitamento (foto) aumenta a inteligência
das crianças enquanto reduz o risco de
doenças psiquiátricas.
DESCOBERTA SOBRE TONTURA
A tontura crônica sem ligação com vertigem, problema que intriga médicos há anos, pode ter várias causas, incluindo distúrbios
de ansiedade, danos cerebrais e enxaqueca. A conclusão é de um
estudo da Universidade da Pensilvânia, divulgado nesta semana,
que acompanhou 345 homens e mulheres entre 15 e 89 anos que
sofreram de tontura por três meses ou mais sem relação com causas conhecidas.
GRAACC PEDE DOAÇÃO DE SANGUE
O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer precisa de doadores de sangue, que devem ir ao posto de coleta do Hospital São Paulo (r. Botucatu, 620, Vila Clementino, São Paulo), de
segunda a sábado, das 8h às 17h. É preciso ter entre 18 e 65 anos,
pesar mais de 50 kg e não estar gripado.
Informações: 0/xx/11/5539-7289
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PARA CRIANÇAS
A Fundação Maria Luisa e
Oscar Americano criou um
programa de educação ambiental voltado para alunos da pré-escola ao ensino médio. As visitas, equipadas com binóculos,
são acompanhadas por monitores que explicam sobre as árvores e os pássaros que vivem
no parque. Alunos de escolas
públicas não pagam ingresso.
Para os colégios particulares, a
taxa é R$ 4 por pessoa.
Informações e reservas: 0/xx/11/3742-0077
PROJETO DA UNG AJUDA
A PARAR DE FUMAR
O PrevFumo, desenvolvido
pela UnG em parceria com a
Unifesp, é um programa gratuito com dois meses de duração.
Os participantes (12 em cada
grupo) devem ir a seis encontros, nos quais são oferecidas
informações sobre o tema, e
contam com o apoio de um grupo de especialistas para casos
de recaída. Quem não consegue
largar o cigarro após o programa pode se inscrever de novo e
recomeçar o tratamento.
Informações: 0/xx/11/6464-1778
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