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São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003
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Ignorância pode tirar o prazer

"Ah! Se eu soubesse disso 20 anos atrás!" Essa é uma das exclamações mais ouvidas nas aulas de sexologia da Universidade Aberta à Maturidade. A profes sora, Ana Cristina Canosa Gonçalves, interpreta o lamento como uma forma de dizer "pena que agora seja tarde, não sou mais capaz de ter prazer sexual".
As alunas têm de 40 anos para cima; eles somam algo como meia dúzia de gatos-pingados. "Não foram estimulados a fazer algo extratrabalho", diz Gonçalves, que é também psicóloga e terapeuta sexual da Sbrash (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana).
A tendência é terminar o curso com novos e arejados conceitos. O programa inclui conteúdos como sexo ligado ao amor e as mudanças na resposta sexual humana. No último dia, vão todos para uma butique erótica conhecer a oferta e, se quiserem, levam um mimo para casa.
A qualidade de vida sexual depende muito do conhecimento sobre o que muda no corpo na fase da maturidade. É preciso também não ter vergonha de encarar as novidades e liberar a criatividade para se adequar a elas.
Além do próprio médico, há vários serviços voltados para dar informações sobre sexualidade, respondendo a dúvidas por telefone.


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