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São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003
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Calor é chave para controlar o problema

Não existe cura para a doença ou o fenômeno de Raynaud. O que deve ser feito é manter o corpo aquecido e evitar ambientes muito frios e trocas bruscas de temperatura.
"Isso não quer dizer, por exemplo, que o portador de Raynaud jamais poderá esquiar, mas, antes de encarar um inverno rigoroso, é preciso aquecer tanto o corpo quanto a parte afetada, pois de nada adianta colocar luvas e meias e usar roupas finas", aconselha o reumatologista Sebastião Cezar Radominski.
Já o uso de medicamentos é indicado apenas se o paciente sente incômodo ou dor onde há a vasoconstrição e não consegue, com o aquecimento, reverter o quadro.
Segundo o reumatologista Morton Scheinberg, há dois tipos de remédio usados para Raynaud, ambos dilatadores de veias e capilares. O mais comum é o bloqueador de cálcio, substância que, associada à endotelina, causa a constrição dos vasos, dificultando a circulação sanguínea. No exterior, existe também o bloqueador de endotelina, que também funciona como dilatador.
Quem possui o problema costuma ter um método próprio para combater os sintomas. "Tenho o hábito de friccionar e dar constantes baforadas em minhas mãos para aquecê-las", diz Sílvia Santini.
Maria Fernanda Ribeiro faz exercícios regularmente para melhorar a circulação sanguínea. Mas Radominski pede cautela na escolha das atividades físicas: "Dê preferência aos aeróbicos e descarte a natação; mesmo se a água estiver aquecida, é provável haver choque térmico na saída da piscina".


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