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É muita frescura
Água termal borrifada
no rosto é um exagero
justificado por
minerais poderosos,
combinados em anos
e anos de alquimias
subterrâneas
JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
É estranho você ir à farmácia e comprar um produto
que custa em média R$ 25,
mas só tem água na fórmula.
Parece o cúmulo do consumismo. Mas a água termal
tem sua razão de ser, principalmente no verão.
Seu uso constante, além
de hidratar, ajuda a manter a
elasticidade e a maciez da pele, segundo a dermatologista
Daniela Nunes, da Sociedade
Brasileira de Dermatologia.
Esse tipo de produto é particularmente bom para quem
tem rosácea, eczemas, psoríase e queimaduras superficiais, já que tem propriedades cicatrizantes.
Quem passa muito tempo
em ambientes com ar-condicionado ou acabou de fazer
um peeling também vai se
beneficiar com essas borrifadas de frescura pura.
A água termal reconstitui a
barreira de proteção cutânea, deixando a pele mais
saudável e protegida contra
agressões como a poluição,
lembra a dermatologista Luciana Conrado, da Sociedade
Brasileira de Dermatologia.
Quem usa cosméticos das
francesas Avène, Vichy ou La
Roche-Posay já usou água
termal sem saber. Essas marcas costumam incluí-la nas
fórmulas dos produtos.
SIMILARES
Há um similar sintético de
água termal chamado
physiogenyl, usado em géis e
cremes manipulados. Trata-se de um complexo oligomineral com sódio, magnésio,
zinco e manganês que foi desenvolvido pela Unicamp e é
bastante usado nas farmácias de manipulação.
Não quer pagar por esse
luxo? Use soro fisiológico.
Colocado em um borrifador,
ajuda na hidratação sem
comprometer as finanças.
O soro tem a concentração
ideal de sódio de que a pele
precisa, diz a médica Renata
Velloso. Só fica devendo em
minerais para a água termal.
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