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poucas e boas
Estudo revela qualidade da refeição feita na rua
ISABEL GERHARDT
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem trabalha fora de casa e é obrigado a comer
na rua devido à pressa e à correria do horário
de almoço consome mais gordura e colesterol
porque tem mais dificuldade de conseguir fazer uma refeição balanceada.
A conclusão é de pesquisa realizada pela Faculdade de
Saúde Pública da USP que investigou a qualidade da alimentação que o brasileiro médio consome. Ao longo do
ano passado, os pesquisadores verificaram o teor de lipídeos (gordura) em diversos tipos de alimento frequentemente ingeridos na cidade de São Paulo.
O estudo aponta a relação entre o aumento da produção e do consumo de alimentos industrializados com a
elevação do número de doenças cardiovasculares, casos
de câncer e obesidade.
Mas as pessoas obrigadas a almoçar fora de casa todos
os dias podem escapar dos perigos da alimentação com
excesso de gordura e colesterol. Ao estudar o valor calórico dos alimentos, os pesquisadores constataram que a
dieta japonesa é a que menos engorda. Pratos comuns
do cotidiano dos paulistanos, como feijão, hambúrguer
caseiro e massas, também apresentaram valores calóricos baixos.
Segundo a pesquisa, alimentos típicos como bife grelhado, arroz e feijão também apresentaram menores
teores de gordura que muitos produtos de pastelaria.
Quatro tipos de linguiça em que a gordura animal foi
retirada e substituída por outros ingredientes foram
examinados, além de um outro tipo, usado como controle, em que a gordura animal foi mantida. Os resultados apresentaram valores e perfis de gorduras distintos.
Segundo Elizabeth Torres, autora da pesquisa, é necessário avaliar a composição nutricional e quantificar
os teores de lipídeos e colesterol dos alimentos para que
profissionais da área de saúde possam orientar melhor
a população sobre como se alimentar adequadamente.
Existe uma grande variação nos índices de colesterol
dos alimentos. Segundo a pesquisa, é possível planejar a
distribuição do índice de colesterol de acordo com os
teores de gordura a serem alcançados em cada refeição.
Sangue, suor e escalada
A Casa de Pedra, escola de escalada esportiva
localizada em São Paulo, está promovendo uma campanha para incentivar a doação voluntária de sangue. Até o final de fevereiro, quem comparecer à escola com
comprovante de que doou sangue -em qualquer hospital ou hemocentro- ganha uma diária de escalada. Mais informações pelo telefone 0/xx/11/5181-7873.
Exercícios para acabar com a incontinência
Mulheres que
sofrem de incontinência urinária de esforço podem evitar a cirurgia praticando
exercícios físicos específicos, que reproduzem, com a bexiga vazia, as contrações
musculares capazes de interromper o fluxo de urina. Os benefícios desse tipo de
exercício foram constatados por um estudo realizado na Unifesp (SP).
Liberdade para os cães
Internautas que ficam arrepiados só de pensar que ainda existem carrocinhas que aprisionam
cães pelas ruas já têm um endereço para manifestar seu repúdio.
Além de aceitar denúncias de violência contra animais, o site do
Movimento Brasileiro contra a Carrocinha (www.carrocinhanuncamais.com) mantém um abaixo-assinado on line.
Colesterol para viver mais
A capacidade de armazenar o chamado colesterol bom (HDL) pode ser o "segredo" de pessoas que vivem cem anos ou mais.
Estudando 27 centenários e seus descendentes, médicos do Albert Einstein College
of Medicine (EUA) verificaram que essas pessoas mantêm os níveis de HDL altos
independentemente de fatores como alimentação, sedentarismo e tabagismo.
Carência de lar
A falta de convivência familiar pode prejudicar a saúde mental das crianças. A conclusão é de pesquisadores da Unifesp, que avaliaram crianças
e adolescentes que moram em cinco orfanatos de São Paulo. Dos 63 menores entre
11 e 17 anos analisados, 49% apresentaram algum tipo de transtorno psiquiátrico.
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