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poucas e boas
Medicamento auxilia diabético a emagrecer
GABRIELA SCHEINBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Estudo norte-americano, publicado na última
edição da revista científica "Diabetes, Obesity
and Metabolism", indica que o uso de medicamentos à base de rosiglitazona potencializa o efeito de
dietas e exercícios físicos entre portadores de diabetes
tipo 2, que afeta cerca de 10% da população brasileira.
Ao contrário da diabetes tipo 1 (chamada de juvenil),
a tipo 2 não se caracteriza pela falta de produção de insulina. A diabetes tipo 2 é, na maior parte dos casos,
provocada pela resistência do corpo à insulina, uma
substância fabricada pelo pâncreas que capta a glicose
do sangue e a coloca dentro das células. "No portador
de diabetes tipo 2, o pâncreas continua produzindo insulina, mas o corpo resiste a sua ação", explica Bruno
Geloneze, do ambulatório de síndrome metabólica da
Unicamp, que estuda a resistência à insulina. Por causa
dessa resistência, o açúcar se acumula no sangue, e a
pessoa fica hiperglicêmica.
Para controlar a diabetes tipo 2, é importante reduzir
a resistência à insulina, não aumentar sua produção. Se
isso não for feito, podem ocorrer vários problemas, como aumento da pressão arterial, do colesterol "ruim"
(LDL) e de gordura no fígado, o que eleva o risco de
doenças cardíacas.
A ocorrência de diabetes tipo 2 está relacionada a fatores genéticos e também ao sedentarismo e ao acúmulo
de gordura no abdômen (chamada de gordura visceral). Essa gordura produz substâncias, como o hormônio resistina, que provocam a resistência do organismo
à insulina. Por isso o tratamento da doença inclui regime associado a atividades físicas e, em alguns casos,
drogas que diminuem a resistência.
Na pesquisa feita na Universidade de Kentucky
(EUA), a combinação da rosiglitazona com dieta e exercícios promoveu uma redução maior de peso (cerca de
10 kg em 12 semanas) do que apenas a combinação de
regime e ginástica (8 kg em 24 semanas). "O programa
de dieta, exercício e rosiglitazona diminuiu todos os indicativos da doença, o que beneficia o paciente e reduz a mortalidade", afirma Geloneze.
Proteção natural O risco de câncer de mama é maior entre mulheres com
poucos filhos e que amamentam os bebês por pouco tempo. Pesquisadores da Unidade de Epidemiologia do Centro de Pesquisa em Câncer (Reino Unido) avaliaram
dados de 47 estudos feitos em 30 países e concluíram que o ideal é ter mais de dois filhos e amamentar cada um deles por aproximadamente um ano.
Malhar para não cair Praticar atividade física ajuda a reduzir a ocorrência de quedas entre pessoas com mais de 70 anos de idade, de acordo com pesquisa que avaliou cerca de mil idosos e foi publicada na revista "British Medical Journal". Segundo os pesquisadores, o número de quedas diminui significativamente se o idoso se exercitar uma hora por semana, sempre acompanhado por um supervisor.
Bem-estar à chinesa De 29/7 a 4/8, a Sociedade Taoísta
do Brasil (rua Ágata, 49, Aclimação, SP) promoverá a Semana do
Tao, com palestras sobre meditação e acupuntura e aulas de lian
gong (foto) e chi kun, entre outras atividades. A entrada é 1 kg de alimento não perecível. Informações no site http://geocities.
yahoo.com.br/sociedadetaoista e pelo tel. 0/xx/11/3271-1647.
Prevenção antecipada Segundo as novas diretrizes da Associação Norte-Americana do Coração, as pessoas devem começar a se preocupar com doenças do coração e com derrames a partir dos 20 anos. Segundo os especialistas, a prevenção precoce pode evitar que os problemas cardiovasculares se agravem.
Altura e desempenho escolar Depois de analisar 342 estudantes com
idade entre seis e dez anos, pesquisadores da Unifesp observaram que crianças
com estatura inferior aos padrões recomendados pela OMS geralmente recebem
um tratamento mais infantil e são superprotegidas. Isso pode causar queda no rendimento escolar e comportamentos imaturos, como urinar na cama.
Atropelamentos matam, por ano, cerca de 1.150 crianças de até 14 anos no Brasil
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