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Menos sessões de radioterapia contra câncer de mama
Três semanas de radioterapia no tratamento do câncer da mama em estágio inicial funcionam tão bem
quanto o atual tratamento,
que envolve de cinco a sete
semanas, aponta um estudo
canadense que acompanhou
1.234 mulheres por 12 anos.
Um menor número de sessões não significa menor
quantidade de radiação, mas
o novo protocolo poderá facilitar a vida das pacientes,
especialmente das que moram longe dos centros médicos, avalia o coordenador de
oncologia do hospital Albert
Einstein, Auro Del Giglio.
A partir desse estudo, os
médicos americanos já pensam em mudar o esquema de
tratamento. "Estamos considerando isso seriamente",
disse Anthony Zietman, professor de radiologia da Harvard Medical School e presidente da Sociedade Americana de Radioterapia Terapêutica e Oncológica.
Os resultados são aplicados apenas às mulheres com
câncer da mama inicial, que,
em geral, não necessitam de
quimioterapia. Nos EUA,
cerca de 40% das pacientes
se enquadram nesse perfil.
O estudo separou dois grupos de mulheres e comparou
a radioterapia convencional
(25 sessões em 35 dias) com
a mais reduzida (16 sessões
em 22 dias). As doses de radiação acumuladas foram semelhantes. Após 12 anos de
acompanhamento, não houve diferença entre os grupos,
de acordo com Timothy
Whelan, um dos autores do
estudo canadense.
ACESSO Número menor de sessões de radiação facilita o
tratamento de quem mora longe dos centros médicos
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