São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 2011
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Trate sua casa

É terapia pura: um bom rearranjo vai deixar o espaço mais relaxante, saudável e convidativo

Carlos Cecconello/Folhapress
Sala na casa da decoradora Neza César, em SP; cores nas paredes e nos móveis deixam o ambiente alegre e estimulante

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Casa-vitrine, cheia de objetos bonitos, não é sinônimo de "casa saudável". A expressão é empregada na geobiologia, que estuda o impacto dos ambientes no homem.
"Estudos comprovam que as cores das paredes, a altura do teto, a iluminação e os produtos químicos usados na limpeza são determinantes para a saúde", diz Allan Lopes, fundador do Instituto Brasileiro de Geobiologia.
"Mas nunca pensamos que estamos cansados porque o teto do escritório é baixo e a luz é clara."
Para a arquitetura, imóvel vivo começa na boa estrutura e inclui espaços integrados, de forma que todos os ambientes sejam aproveitados. Cômodo vazio, além de desperdício, é sinal de que o lugar não atrai.
Usar todos os espaços também é uma das 12 regras em "A Casa Terapêutica" (Ground, 272 págs., R$ 49), livro que ensina a aumentar a saúde do lar. Outra regra é não abusar da monotonia branca nas paredes -com a qual concordam os especialistas ouvidos aqui (eles dão, a seguir, seus truques para deixar a casa "sarada").
Para a escritora Letícia Braga, autora de "O Prazer de Ficar em Casa" (Casa da Palavra, 80 págs.,R$ 16), deixar o ambiente mais convidativo requer mais esforço do que dinheiro. "Muita gente escolhe materiais sintéticos e sem graça para ter menos trabalho.
Mas devemos ter trabalho, não? Devemos querer cuidar da nossa casa, passamos boa parte do tempo lá."


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