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Diabético não realiza rodízio de adoçante
A maioria dos pacientes
com diabetes tipo 2 não costuma ler o rótulo dos produtos
light e diet que consome, não
se preocupa com a quantidade
ingerida nem conhece a importância de fazer um rodízio
dos tipos de adoçante, revela
uma pesquisa de mestrado
realizada na Faculdade de
Medicina da USP de Ribeirão
Preto.
Esse procedimento é recomendado pela Organização
Mundial da Saúde para evitar
o acúmulo de uma única substância química no organismo.
Segundo a nutricionista
Paula Barbosa de Oliveira, autora do estudo, depois de usar
um edulcorante à base de sacarina, as pessoas devem optar, na próxima compra, por
um de ciclamato de sódio ou
de aspartame, por exemplo.
Para ela, o consumo excessivo de edulcorantes pode fazer mal à saúde -estudos com
animais apontam riscos que
vão de diarreia a câncer-,
além de responder por gastos
que, muitas vezes, podem pesar no bolso.
"Os diabéticos usam os
edulcorantes como se eles fizessem parte do tratamento,
mas não é bem assim. Esses
produtos permitem variar
mais os alimentos, o que ajuda
na adesão [ao tratamento],
mas não são obrigatórios e
muitas vezes são responsáveis
por gastos desnecessários",
afirma ela.
O estudo chegou a outra
conclusão alarmante: os diabéticos não sabem a diferença
entre produtos diet e light.
Foram entrevistados 120
pacientes atendidos pelo SUS
em Ribeirão Preto, com média
de 63 anos de idade e diagnosticados há dez anos. Os idosos
são os maiores consumidores
de adoçantes. Por outro lado,
não houve diferença significativa entre homens e mulheres
com relação à ingestão de produtos diet e light.
ADOÇANTE Pesquisa feita na USP mostra que pessoas com
diabetes não costumam fazer rodízio de edulcorantes, como
recomenda a Organização Mundial da Saúde
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