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Dança é para todos
Empresário-dançarino: Cosmo
Di Perna, 50, dança há 25 anos.
"Trabalhava no Ministério do
Planejamento e comecei a dançar
para buscar alegria. Hoje, considero minha terapia." Cosmo diz
que sempre achou que as pessoas
que dançavam por hobby conseguiam ser mais felizes. "Comprovei a tese na prática. Dançar é um
prazer. Mas também aproveito
para adquirir cultura de outros
povos." Para ele, a dança melhora
a postura e ajuda a encarar com
menos preocupação o envelhecimento. "Sinto-me leve. Você
avança no tempo com prazer, de
forma imperceptível." Perna
acredita que a dança é um exercício tão completo quanto a natação. "Ela reforça o tônus muscular, aumenta o fôlego, a coordenação motora, a noção espacial e a
concentração."
Aposentada: Fanny Biderman
tem 64 anos e atribui a aparência
jovem à dança. "Faz bem para a
cabeça, o corpo e a alma." Ela
dança há quase 20 anos e acredita
ter herdado o hábito dos pais.
"Eles eram poloneses e adoravam polca." Aposentada há cinco anos, Fanny atribui à dança a
vitalidade necessária para a volta aos estudos. Embora já fosse
matemática, formou-se em processamento de dados no ano
passado. "A dança ajuda a superar o baixo-astral, além de elevar
a resistência física. Eu consigo
acompanhar as aulas tão bem
quanto os jovens. Três gerações
dançam na mesma escola, eu,
minha filha, uma neta e duas sobrinhas", diverte- se.
Casamento: o comerciante
Salvador Ruiz, 42, e a fisioterapeuta Márcia Ruiz, 38, se conheceram, há cinco anos, dançando. Salvador aceitou o convite
de um amigo, que achava que a
atividade o ajudaria a superar a
perda do pai. Márcia começou a
dançar porque queria se aperfeiçoar profissionalmente. Para
ambos, a dança é uma maneira
de liberar os "sapos" que engolem diariamente. "Eu me divirto
dançando", diz Salvador. Para
Márcia, a dança é terapia.
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