São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000
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Dança é para todos

Empresário-dançarino: Cosmo Di Perna, 50, dança há 25 anos. "Trabalhava no Ministério do Planejamento e comecei a dançar para buscar alegria. Hoje, considero minha terapia." Cosmo diz que sempre achou que as pessoas que dançavam por hobby conseguiam ser mais felizes. "Comprovei a tese na prática. Dançar é um prazer. Mas também aproveito para adquirir cultura de outros povos." Para ele, a dança melhora a postura e ajuda a encarar com menos preocupação o envelhecimento. "Sinto-me leve. Você avança no tempo com prazer, de forma imperceptível." Perna acredita que a dança é um exercício tão completo quanto a natação. "Ela reforça o tônus muscular, aumenta o fôlego, a coordenação motora, a noção espacial e a concentração."

Aposentada: Fanny Biderman tem 64 anos e atribui a aparência jovem à dança. "Faz bem para a cabeça, o corpo e a alma." Ela dança há quase 20 anos e acredita ter herdado o hábito dos pais. "Eles eram poloneses e adoravam polca." Aposentada há cinco anos, Fanny atribui à dança a vitalidade necessária para a volta aos estudos. Embora já fosse matemática, formou-se em processamento de dados no ano passado. "A dança ajuda a superar o baixo-astral, além de elevar a resistência física. Eu consigo acompanhar as aulas tão bem quanto os jovens. Três gerações dançam na mesma escola, eu, minha filha, uma neta e duas sobrinhas", diverte- se.

Casamento: o comerciante Salvador Ruiz, 42, e a fisioterapeuta Márcia Ruiz, 38, se conheceram, há cinco anos, dançando. Salvador aceitou o convite de um amigo, que achava que a atividade o ajudaria a superar a perda do pai. Márcia começou a dançar porque queria se aperfeiçoar profissionalmente. Para ambos, a dança é uma maneira de liberar os "sapos" que engolem diariamente. "Eu me divirto dançando", diz Salvador. Para Márcia, a dança é terapia.


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