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Exames de proficiência exigem preparo e podem 'caducar' em dois anos

Toefl e Ielts estão entre os certificados mais aceitos em universidades nos EUA e na Inglaterra

Universitários que conhecem um idioma estrangeiro podem testá-lo no exterior sem interromper a carreira acadêmica. As inscrições para graduações, mestrados e doutorados, no entanto, costumam ser trabalhosas. É preciso ficar atento aos prazos para o envio da documentação exigida, que costuma ser farta.

Em geral, esse processo deve começar um ano antes do início do curso. E o primeiro passo é a conquista de um diploma de proficiência no idioma que se pretende estudar -requisito obrigatório para o ingresso na maioria das universidades no exterior.

Aceito por mais de 8.000 instituições, o Toefl é um dos mais populares certificados para o ingresso em centros de estudo nos Estados Unidos e no Canadá, como no Massachusetts Institute of Technology e nas universidades Harvard e de Nova York. Em todo o Brasil há escolas credenciadas para a aplicação da prova, que é realizada regularmente, em sua maior parte, via internet. A desvantagem é a validade: o resultado caduca em dois anos.

O mesmo acontece com o Ielts, mais recomendado para quem pretende estudar em Cambridge ou Oxford, no Reino Unido. Ele também é aceito na Austrália e na Nova Zelândia e começa a ganhar espaço nos EUA. O responsável pela prova no Brasil é o British Council. Há ainda exames de proficiência em outras línguas. O Dalf é imprescindível para quem deseja estudar na Universidade de Paris ou na Escola Politécnica de lá. Aplicado pela Aliança Francesa duas vezes ao ano, o certificado é expedido pelo ministério da educação francês e não tem validade. É parecido com o Dele, exame que atesta o conhecimento em espanhol, validado pelo ministério da educação da Espanha e sem prazo para expirar.

ARMADILHAS

Mesmo que o candidato tenha domínio de uma língua, é preciso se preparar. "Essas provas têm muitas armadilhas. Às vezes, você até sabe a resposta, mas acaba caindo em algum truque", afirma o analista de marketing Breno Pessoa, 34.

Ele fez um curso de três meses na Inglaterra antes de encarar o Ielts. Com o certificado em mãos, foi atrás de bolsas de estudos e fez um mestrado em marketing internacional na Universidade de Roehampton, em Londres.

Para o Toefl, o estudante Thiago Valverde, 21, fez diversos simulados. "É necessário estar familiarizado com a prova. Na parte de compreensão auditiva é importante tomar notas de forma rápida para responder às perguntas sem dificuldades", diz ele, que obteve o diploma para uma seleção no MIT e hoje estuda engenharia da computação na Unicamp. (AMANDA QUEIRÓS)

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