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Planejamento no papel

PLANOS DE DESENVOLVIMENTO SEMPRE EXISTIRAM EM SÃO PAULO; O PROBLEMA É QUE NEM SEMPRE SE TORNARAM REALIDADE

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO
LEONARDO RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Diz-se que São Paulo cresceu sem planejamento. Não é verdade. Planos não faltaram. E a cidade que temos hoje, com suas virtudes e seus defeitos, é resultado desses planos. Como o Código Arthur Saboya, de 1929. Ou o plano de avenidas do prefeito Francisco Prestes Maia, na década de 1930. E a retificação dos rios Pinheiros e Tietê.

Outras obras pontuais também ajudaram a moldar a São Paulo de hoje e do futuro. Como o viaduto do Chá, que abriu caminho para um "centro novo" do outro lado do Anhangabaú. Ou a ponte das Bandeiras, que acelerou o desenvolvimento da zona norte. E mesmo o Elevado Costa e Silva, o Minhocão, de 1970, obra de trânsito que acabou por gerar degradação de parte do centro de São Paulo.

Não é por falta de planejamento que São Paulo se tornou o que ela é hoje. "O problema é a falta de implantação do planejamento", afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem.

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