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Burocracia emperra ciências biológicas

Pós-graduação não é quesito essencial na formação de profissionais dessa área

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma pós não é o único caminho para o profissional de ciências da saúde e biológicas melhorar sua formação.

Ele pode aprofundar conhecimentos em residências e na prática da profissão, destaca a professora Regina Célia Mingroni Netto, coordenadora do programa de pós-graduação em ciências biológicas da USP.

Para a especialista, isso explica a desaceleração no crescimento do número de cursos de mestrado e doutorado entre 2004 e 2009 não só em ciências biológicas (de 11,2% para 9,2%) e ciências da saúde (de 19,6% para 17,7%) mas também em ciências exatas e da terra (de 10,8% para 10,2%).

Os valores de bolsas também são desestimulantes, acrescenta o professor Edmilson Dias de Freitas, do Departamento de Ciências Atmosféricas do IAG-USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo).

LENTIDÃO

Segundo Netto, a lentidão para aprovar projetos em comissões de ética, a demora ao importar produtos e peças de equipamentos e a burocracia em universidades e institutos também contribuem para o quadro. "No tempo em que um americano faz dez pesquisas, eu faço uma", compara.

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