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Curso a distância encontra resistência

Contra preconceito, candidato deve preferir área técnica em escolas sérias

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Embora reconheçam a praticidade dos cursos a distância, empregadores ainda desconfiam de sua eficácia.

Para minimizar o efeito, alertam especialistas, o ideal é escolher um programa de escola de renome, preferencialmente em área técnica, e demonstrar disciplina.

O Brasil só possui um curso stricto sensu a distância recomendado pela Capes, o Profmat (Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional), da Sociedade Brasileira de Matemática.

Mas a situação deve mudar. João Carlos Teatini, diretor de EAD (Educação a Distância) da Capes, diz que, por ser uma metodologia recente, há resistência em programas mais conceituados de pós. "Isso existe por força do tradicionalismo e pelo desconhecimento da modalidade."

Entre os lato sensu a oferta é enorme - bem como o preconceito dos empregadores, afirma o consultor Paulo Buchsbaum. "No entanto, para cursos mais técnicos, o ensino à distância pode representar uma opção viável", diz.

DISCIPLINA

Daniela do Lago, "coach" de executivos e professora de MBA da FGV, recomenda especial dedicação aos estudos.

"Para estudar a distância é importante o aluno ter disciplina. Se for desorganizado, a empresa vai desconfiar da efetividade do curso."

A desconfiança em relação ao método, contudo, tende a diminuir, afirma a consultora Dulce Magalhães. "A geração Y já traz outra percepção a respeito da EAD", pondera.

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