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A difícil tarefa de construir a maternidade

Saiba como cuidar da formação do seu filho em tempos atribulados

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
AMANDA KAMANCHEK
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Construir a maternidade é um processo diário. "Em nenhum dia a criança é a mesma que foi no dia anterior", define a psicóloga Rosely Sayão, colunista da Folha.

Como cuidar da educação e da formação de um filho levando em conta as necessidades dele em cada fase e ainda ter tempo de construir uma carreira, realizar tarefas da casa e cuidar de si mesma?

Com a ajuda de especialistas em educação e em jogos e brincadeiras, a Folha elaborou algumas dicas para ajudar nesta "tarefa" mães que trabalham o dia todo e passam poucas horas ao lado dos filhos. Há também sugestões para as que permanecem em tempo integral na companhia deles.

São ideias de jogos, passeios e viagens que podem colaborar para estreitar os laços entre mães e filhos e ajudá-los a se desenvolver em cada etapa, da infância à adolescência.

Rosely alerta, no entanto, que não são apenas atividades elaboradas que podem colaborar. "A mãe tem que ter disponibilidade", diz. "Para isso, não é preciso estar sempre perto fisicamente."

Ligar para o filho ao longo do dia, deixar bilhetes e até o ato de fazer a lancheira para a escola ajudam. "É importante para o filho saber que é prioridade na vida da mãe e se sentir seguro, confiante."

FAIXAS ETÁRIAS

Esse especial foi dividido em faixas etárias, estabelecidas com a ajuda de Lino de Macedo, 67, professor aposentado do Instituto de Psicologia da USP, estudioso de Jean Piaget, educador mais influente do fim do século 20.

Piaget dividiu o processo de desenvolvimento da infância em fases. "Quem passa bem por elas, desenvolve-se na melhor de suas possibilidades", diz.

Atualmente, além de Piaget, educadores também trabalham com pressupostos socioculturais segundo os quais as crianças aprendem com as gerações mais velhas. O que também foi considerado na escolha das atividades.

"Nos baseamos em teóricos como Gilles Brougère e Manuel Jacinto de Sarmento, que seguem uma linha da sociologia da infância e se apoiam na relação intergeracional", conta Gisela Wajkop, diretora geral acadêmica do Instituto Singularidades. "Para eles, os adultos influenciam as crianças tanto quanto as novas mídias."

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