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Busca do imóvel "ideal" requer muita pesquisa

Procurar os menores juros é só uma das "missões" do futuro mutuário

O valor da prestação vai depender ainda de custos como o dos seguros do cliente e para danos à moradia

TATIANA RESENDE
EDITORA-ASSISTENTE DE “MERCADO”
DANIEL TREMEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A realização do sonho da casa própria exige muito mais do que "apenas" achar o imóvel que se encaixa nas suas (altas) expectativas.

É preciso avaliar antes o seu real poder de compra para não perder tempo visitando moradias que não poderão ser compradas, como relatam corretores acostumados a ver isso todos os dias.

Além do valor poupado para a entrada e do dinheiro acumulado no FGTS, é preciso levar em conta quanto o trabalhador vai dispor do salário para o pagamento das prestações, análise que muda de acordo com o banco. Procurar a melhor taxa de juros é só uma das "missões" do futuro mutuário, pois a prestação é composta de outros itens, como os seguros para o tomador do empréstimo e de danos ao imóvel.

É comum, por exemplo, os consumidores esquecerem de reservar um dinheiro extra para arcar com o custo do registro do imóvel no cartório e com o imposto (ITBI) recolhido à prefeitura.

O desconhecimento sobre os percalços de uma transação imobiliária é justificado pelo fato de que a maioria das pessoas vai comprar um imóvel uma ou talvez duas vezes.

Por isso, a dica de especialistas para fazer um bom negócio -assinando um contrato que pode acompanhar o mutuário por até três décadas, prazo oferecido hoje pelos bancos- é pesquisar muito e se dedicar ao tema. Provavelmente esse será o bem mais precioso que você vai comprar em toda a sua vida.

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