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Sisu tem cardápio selecionado

Cerca de mil vagas tops são oferecidas nas federais de Minas pelo sistema do MEC

FELIPE AMORIM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para concorrer a uma vaga top no meio do ano, muitos estudantes não vão precisar enfrentar o vestibular nem mesmo sair de casa.

Isso porque parte dos cursos bem avaliados escolhe seus alunos por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que utiliza apenas a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério de avaliação.

Para o próximo semestre, pelo menos 2.502 vagas tops, divididas entre 41 cursos, serão oferecidas desse jeito. Só nas federais mineiras são cerca de mil oportunidades.

Apesar de o Ministério da Educação ainda não ter divulgado o calendário do Sisu, algumas instituições já confirmam adesão ao processo.

Entre elas estão UFC (Universidade Federal do Ceará), Ufla (Federal de Lavras, em Minas) e Ufop (Federal de Ouro Preto, também em Minas).

CONCORRÊNCIA EM ALTA

No Sisu do meio do ano, Thayane Vidon, 18, vai tentar uma vaga em medicina entre as melhores universidades. "Meu foco é o Enem e o Sisu."

A estudante reclama de uma coisa sobre o sistema do MEC: o grande aumento na relação candidato/vaga.

Os dez cursos de medicina mais procurados no Sisu do início do ano tiveram concorrências entre 106 c/v na UFPel (Federal de Pelotas, RS) e 291 c/v na UFSJ (Federal de São João Del-Rei, MG).

"O Sisu é bom porque você consegue prestar para vários lugares, mas é ruim porque aumentou muito a concorrência", diz José Lameza, 21.

Entre a primeira edição do Sisu, em janeiro de 2010, e o último processo seletivo, no início deste ano, o número de vagas mais que dobrou: passou de 47,9 mil para 108 mil.

Na seleção do meio do ano em 2011, foram 26 mil vagas, em 20 Estados.

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