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Indicadores verdes são a próxima meta

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A CNI trabalha com Ministério do Meio Ambiente e associações dos vários setores na criação de indicadores verdes. A ideia é medir avanços em sustentabilidade.

"Precisamos montar um banco de dados para termos um inventário que retrate a realidade", diz Monica Messenberg, diretora de relações institucionais da CNI.

Os empresários que participarão da prévia da indústria na Rio+20 devem assumir lá o compromisso de criar indicadores confiáveis por setor produtivo. "Só então vamos começar a ter papo de gente grande, podendo mensurar se há ou não avanço em comparação à média internacional", diz a diretora da CNI.

A conferência é uma oportunidade para assumir compromissos. "A indústria vai fornecer dados e a participar da construção dessas métricas, fundamentais para se estabelecer metas futuras", afirma Messenberg.

"Por tudo isso, para nós, a Rio+20 já é um sucesso. Se não estivéssemos na eminência da conferência, provavelmente ainda estaríamos tentando aglutinar setores."

A CNI participa das discussões capitaneadas pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para definir metodologias aceitas internacionalmente. A entidade que representa a indústria brasileira auxilia a pesquisa mundial Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês).

A estudo foi iniciado pelo grupo G8 e por cinco grandes economias em desenvolvimento. "A TEEB talvez seja o precursor da economia verde propriamente dita, que vai mensurar todas as variáveis ambientais", diz Messenberg.

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