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Filho entra na USP e incentiva o pai, aos 52, a voltar a estudar

DE RIBEIRÃO PRETO

O consultor Marcelo Squilante, 52, tem como principal lembrança de Ribeirão Preto a volta aos bancos escolares por incentivo do filho, que ingressou na FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto), da USP.

"Ele [o filho Diego, 22] entrou na universidade primeiro e me falava tão bem que resolvi voltar a estudar", disse o pai, que é de Batatais, mas mora atualmente em Franca.

Hoje, Squilante faz mestrado na universidade e Diego, administração. Praticamente todos na FEA-RP sabem que pai e filho estudam em salas vizinhas, mas a situação gerou comentários no início. "Perguntavam: 'O que seu pai está fazendo aí do lado?', mas hoje apoiam", afirma Diego.

Para eles, a USP é uma cidade dentro de Ribeirão Preto. "Ribeirão é linda, tem seus problemas, mas o campus é um reduto de como tudo deveria ser", diz Marcelo.

O campus remete ao período cafeeiro -é uma antiga fazenda-, assim como a maria-fumaça Phantom, instalada na praça Francisco Schmidt, no centro, e principal lembrança do estudante Isaac Rodrigues dos Santos.

A locomotiva foi colocada na praça em 1970, após doação da Usina Amália (daí a inscrição "US. Amalia" nos vagões). "Somos privilegiados por ainda ter esse pedaço da evolução da cidade exposta ali, acessível a todos", afirma Santos.

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