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Sonoros

Edição com trabalhos mais contidos dá destaque a obras de arte que usam som

DE SÃO PAULO

Numa mostra pautada pela contenção formal de seus trabalhos, uma brecha se abre para obras de arte sonora.

Das experimentações da norte-americana Helen Mirra -que gravou, no deserto do Arizona, sons associados a seus deslocamentos por aquela paisagem- à imersão do argentino Leandro Tartaglia nos sons urbanos de São Paulo, a Bienal tem um recorte expressivo do gênero.

Tanto que terá até uma rádio em pleno funcionamento dentro do pavilhão. A Mobile Radio, projeto da britânica Sarah Washington e do alemão Knut Aufermann, fará transmissões ao vivo da Bienal e também terá um sistema de trocas de programas com rádios comunitárias.

Maryanne Amacher, uma discípula do norte-americano John Cage, cujo centenário de nascimento se comemora em 5/9, também fará uma instalação sonora na Capela do Morumbi, um dos vários projetos desta edição da mostra fora do Ibirapuera.

De outro ponto distante, sons de terreiros de candomblé em Salvador foram trabalhados pela artista italiana Meris Angioletti em sua instalação com fotografia e tapeçarias na Bienal.

(SM)

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