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Cursos de rádio e TV e De cinema vão além da direção

A DIFERENÇA ENTRE ESSAS GRADUAÇÕES É O FOCO EM UM TIPO DE PRODUTO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Tornar-se um grande diretor de TV ou de cinema costuma ser o sonho de quem opta por cursos como rádio e TV, cinema e audiovisual.

"Tem muita gente querendo ser um novo Glauber Rocha. Isso é romantismo", diz Vera Egito, 30, diretora e roteirista graduada em audiovisual pela USP.

Mas o campo de trabalho para esses profissionais é bem mais amplo. Vera, por exemplo, achou que trabalharia com foto, mas mudou de ideia durante a graduação.

"É bem importante olhar com calma o currículo do curso que você vai fazer. Às vezes, um semestre com uma matéria muda sua vida, abre seus olhos", afirma.

O curso de audiovisual da USP é resultado da união dos antigos de rádio e TV e de cinema e vídeo da universidade. Apesar de abordar todos os campos do audiovisual, a graduação mantém a preponderância em cinema.

Tanto as graduações em rádio e TV quanto as em cinema e audiovisual trabalham várias técnicas de linguagem, como roteiro, planejamento, pauta, estúdio, sonorização, direção, edição e produção. A diferença entre esses cursos é o foco em um tipo de produto.

No cinema, o planejamento de longo prazo de obras de ficção e de documentários, com possibilidades de estudo e reflexão maiores, fazem parte da essência do curso.

Já em rádio e TV o profissional trabalhará com uma variedade maior de formatos e dinâmica cotidiana mais acelerada, tendo que lidar com o improviso.

"Quem vai trabalhar com novela faz um filme a cada dois dias. É pressão e adrenalina o tempo todo", diz o professor Renato Tavares, da Anhembi Morumbi.

Como o uso de equipamentos é fundamental para ambas as áreas, é importante saber se a escola permite o empréstimo de câmeras e software necessários para o aprendizado prático. Em algumas instituições, só o técnico pode mexer.

(PIT)

MIDIOLOGIA
Criado na Unicamp em 2004. Em período integral, discute e estuda as interações entre diversas mídias audiovisuais, como computação gráfica, televisão, cinema e fotografia. Seu foco é o pensamento crítico e reflexivo sobre as atividades de mídia, por isso a formação é menos prática e mais teórica. O profissional pode trabalhar como cineasta, fotógrafo, produtor musical, analista de redes sociais ou atuar no setor de comunicação de empresas

IMAGEM E SOM
O curso foi criado em 1996 no departamento de artes da UFSCar. Há aulas teóricas, passando pelo estudo introdutório de direção, montagem, cinematografia, produção e roteiro

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