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DNA PAULISTANO 2012

região central

BELA VISTA, BOM RETIRO, BRÁS, CAMBUCI, CONSOLAÇÃO, LIBERDADE, PARI, REPÚBLICA, SANTA CECÍLIA E SÉ

Processo de recuperação se arrasta há cerca de 20 anos, enquanto cracolândia persiste e com ela rastros de sujeira; falta de segurança afeta os distritos mais ricos

Revitalização não chega, e morador queixa-se de lixo e insegurança

Gabo Morales/Folhapress
Região da estação Júlio Prestes, onde sujeira e crack convivem
Região da estação Júlio Prestes, onde sujeira e crack convivem

DE SÃO PAULO

Na contramão do programa de revitalização do centro, iniciado em 1992, moradores reclamam mais de problemas que não combinam em nada com a ideia de dar vida melhor à região, mostra o Datafolha.

Sujeira, por exemplo, é hoje o principal drama de quem vive no centro. Supera violência e ruas esburacadas. Os moradores que passaram a reclamar mais na comparação com levantamento de 2008 estão nos distritos República -pulou de 13% para 25% o índice de entrevistados que consideram o lixo o principal problema do bairro- e Santa Cecília (10% para 22%).

Dificuldades para andar a pé e de carro também incomodam. Prova disso é o aumento de 6% para 11% no número de entrevistados que queixam-se de calçadas e asfalto ruins. Nesse item, destaque para Consolação (6% para 19%) e Cambuci (5% para 16%).

A segurança preocupa: a nota caiu em 4 dos 10 distritos. Os dramas coincidem com um momento de "elitização" do centro. Aumentou de 34% para 40% o percentual de pessoas de classe B. A região, que inclui um dos locais mais ricos de SP, Higienópolis, tem mais gente com casa própria (aumento de 38% para 47%).

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