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Câmara de São Paulo terá 40% de renovação

Dos 51 vereadores paulistanos que se candidataram, 18 não se reelegeram

Partido do prefeito Gilberto Kassab, o PSD foi o que mais viu a sua bancada recuar; PT mantém maior bancada

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

A Câmara Municipal de São Paulo terá renovação de 40% no próximo ano -em 2008, a troca foi de apenas 29%, a menor em décadas.

Dos 55 vereadores da próxima legislatura, 22 serão novos. Entre os atuais parlamentares, 18 não conseguiram se reeleger e quatro não eram candidatos.

O maior vitorioso foi o PMDB. Hoje, a legenda tem apenas um vereador -Carlos Apolinário, que não disputou a reeleição- e conseguiu eleger quatro parlamentares.

O maior derrotado é o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, que cai de 10 para 7 parlamentares -deve chegar a 8.

O PT conseguiu manter sua atual bancada, de 11 vereadores. A bancada do PSDB cresceu de 8 para 9. O PDT não atingiu o coeficiente mínimo necessário para eleger vereador e ficará fora da próxima legislatura em São Paulo.

PSOL e PHS conseguiram cadeiras na Casa.

O professor de matemática Toninho Vespoli, com 8.722 votos, será vereador pelo PSOL. O advogado Laércio Benko, presidente da Associação Brasileira de Contribuintes, elegeu-se pelo PHS.

O quadro pode mudar após o julgamento de candidatos impugnados, que apareceram com zero voto, principalmente Kiko do KLB (PSD).

A coligação de José Serra (PSDB) elegeu 25 vereadores. Fernando Haddad (PT) fez 16. Independente de quem vencer o segundo turno, terá de fazer alianças, pois esses números não garantem maioria.

VOLTAS E QUEDAS

A queda mais marcante é de Wadih Mutran (PP), que está na Casa há 29 anos. Ele é o primeiro suplente da coligação, que inclui PT e PSB.

Também não se reelegeram Jamil Murad (PC do B), professor Cláudio Fonseca (PPS) e Agnaldo Timóteo (PR).

Os dois irmãos de Celso Russomanno que concorriam também ficaram fora: Attila, que tentava a reeleição pelo PP, teve menos de 6.714 votos; Mozart teve 12.864.

Quatro ex-vereadores voltam à Câmara: Nabil Bonduki (PT), Paulo Fiorilo (PT), Nelo Rodolfo (PMDB) -mais votado em 1992 e 1996- e Rubens Calvo (PMDB).

Os dois ex-ministros que disputavam uma vaga tiveram resultados opostos.

Andrea Matarazzo, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação no governo Fernando Henrique Cardoso, foi o segundo mais votado, com quase 118 mil votos.

Orlando Silva (PC do B), ministro do Esporte do governo Lula, obteve 20 mil votos e ficou fora da lista.

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