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CARREIRA EXECUTIVA
Mercado procura seus líderes
Datafolha traça o perfil dos executivos que as empresas buscam e contratam
EDSON VALENTE
EDITOR-ADJUNTO DE SUPLEMENTOS
Homem na faixa dos 30 aos 47 anos, formado em administração. Versátil, é consciente de seus pontos fortes e fracos; fica entre quatro e seis anos na mesma empresa.
Esse é o perfil predominante do executivo procurado e contratado pelas companhias para cargos de presidente, diretor, gerente e coordenador ou supervisor, segundo pesquisa feita pelo Datafolha entre agosto e setembro deste ano na cidade de São Paulo.
Foram entrevistados 56 profissionais de recursos humanos responsáveis por selecionar esses executivos.
Uma das principais conclusões da pesquisa é o rejuvenescimento dos ocupantes dessas posições nas empresas em relação a cinco anos atrás, na percepção dos respondentes. Diretores, por exemplo, tinham 44 anos, em média; atualmente têm 41. A idade média dos gerentes caiu de 37 para 34 anos.
Outro recorte relevante diz respeito à proporção entre homens e mulheres. Apesar de haver uma maior demanda por eles (61%) do que por elas (4%) nos processos seletivos, observou-se que o sexo feminino ganhou espaço nos últimos anos, sobretudo em cargos de gerência e coordenação ou supervisão.
A proporção de executivos do sexo masculino cresce com o nível hierárquico.
Se a prevalência dos homens entre os selecionados para funções de coordenação e supervisão foi citada por 20% dos recrutadores, no caso dos presidentes a supremacia masculina vai a 84%.
LIDERANÇA E VISÃO
Foi verificado ainda que as organizações estão à caça de líderes. A competência mais requisitada (43%), de acordo com os entrevistados, é a capacidade de liderança.
Foco em resultados (25%) e visão estratégica (23%) também foram aspectos bastante mencionados.
Por outro lado, a falta de visão estratégica foi apontada como uma das grandes deficiências dos executivos brasileiros (16%). Entre as principais causas de sua demissão apareceram o não cumprimento de metas (34%), dificuldades de relacionamento (25%) e falta de competência ou experiência (16%).
Confira, nas próximas páginas, mais resultados e a repercussão da pesquisa
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