São Paulo, domingo, 01 de junho de 2008

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Com seleção permanente, Brasil cresce em Mundiais

DO ENVIADO A DEVA E BUCARESTE

O Brasil passou a figurar no mapa da ginástica artística a partir da Olimpíada de Sydney-2000. Foi na Austrália que o país obteve resultado histórico até então -12º lugar de Daniele Hypólito no individual geral- e costurou o acordo para trazer o ucraniano Oleg Ostapenko para treinar a seleção.
O casamento de recursos (Lei Piva e patrocínios), seleção permanente com técnicos estrangeiros e participação em torneios internacionais deu status ao Brasil, que ganhou força com conquistas inéditas.
"Se não fosse esse modelo de seleção permanente, que é o soviético, usado por quase todas as potências da ginástica, não teríamos obtido resultados. As atletas treinando juntas criam concorrência e se ajudam a melhorar", diz Eliane Martins, supervisora da Confederação Brasileira de Ginástica, que hoje mantém dez atletas na equipe que treina em Curitiba.
O modelo rendeu três pódios em Mundiais (ouro de Daiane dos Santos, prata de Daniele Hypólito e bronze de Jade Barbosa), sem contar os de Diego Hypólito (2 ouros e 1 prata). O time masculino permanente durou três anos (2003 a 2006).
Status e verbas permitiram até grandes eventos no país, como a Copa do Mundo. Mas a ginástica pede massificação. "Temos que melhorar a base. É preciso formar bons técnicos e mais CTs", diz Eliane. (CCP)


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