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Com seleção permanente, Brasil cresce em Mundiais
DO ENVIADO A DEVA E BUCARESTE
O Brasil passou a figurar no
mapa da ginástica artística a
partir da Olimpíada de Sydney-2000. Foi na Austrália que o
país obteve resultado histórico
até então -12º lugar de Daniele
Hypólito no individual geral- e
costurou o acordo para trazer o
ucraniano Oleg Ostapenko para treinar a seleção.
O casamento de recursos
(Lei Piva e patrocínios), seleção
permanente com técnicos estrangeiros e participação em
torneios internacionais deu
status ao Brasil, que ganhou
força com conquistas inéditas.
"Se não fosse esse modelo de
seleção permanente, que é o soviético, usado por quase todas
as potências da ginástica, não
teríamos obtido resultados. As
atletas treinando juntas criam
concorrência e se ajudam a
melhorar", diz Eliane Martins,
supervisora da Confederação
Brasileira de Ginástica, que
hoje mantém dez atletas na
equipe que treina em Curitiba.
O modelo rendeu três pódios
em Mundiais (ouro de Daiane
dos Santos, prata de Daniele
Hypólito e bronze de Jade Barbosa), sem contar os de Diego
Hypólito (2 ouros e 1 prata). O
time masculino permanente
durou três anos (2003 a 2006).
Status e verbas permitiram
até grandes eventos no país,
como a Copa do Mundo. Mas a
ginástica pede massificação.
"Temos que melhorar a base. É
preciso formar bons técnicos e
mais CTs", diz Eliane.
(CCP)
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