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São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2003

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Nanicos só sonham

Longe do glamour dos primeiros colocados no quadro de medalhas, alguns países vivem de conquistas solitárias. Esse é o caso de Bolívia e Ilhas Cayman.
País com 1.098.581 km2 -equivalente a dez vezes a área da Cuba-, a Bolívia obteve uma minguada glória pan-americana.
Em Havana-91, William Arancibia chegou à final na categoria até 70 kg do taekwondo. Na decisão, perdeu para o local Ilse Guilarte. Mesmo assim, quebrou um jejum de 40 anos sem conquistas.
Para este ano, a meta é repetir o feito. Para isso, a delegação conta com 38 atletas em 15 esportes. "Somos pobres. Levaremos uma quantidade mínima de atletas", diz Jose Nuñes Ruiz, dirigente do Comitê Olímpico Boliviano.
A esperança de medalha se resume a quase um só nome: Geovana Irusta, 27. "Falta investimento e motivação aos atletas que atingem um bom nível", lamenta ela, que corre a marcha de 20 km.
Conhecido paraíso fiscal, as Ilhas Cayman vivem um verdadeiro inferno esportivo.
O país só foi participar de seu primeiro Pan em San Juan-79. Demorou mais 20 anos para conquistar sua primeira e única medalha nos Jogos. E o autor da façanha nem nasceu na pequena ilha caribenha, quase despovoada (35.527 habitantes em 2001).
O norte-americano Kareem Streete-Thompson projetou seu nome em Winnipeg-99, quando ficou com a prata no salto em distância, atrás de Iván Pedroso.
"Se repetirmos essa campanha, estaremos mais do que satisfeitos", admite Donald McLean, dirigente do comitê olímpico local.


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