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Fidelidade e hereditariedade
Corintiano é o que mais liga para o time e o que mais passa
o amor ao filho
PAULO COBOS
LEONARDO LOURENÇO
DE SÃO PAULO
Por cem anos, que completa hoje, o Corinthians ganhou a fama de ter o torcedor
mais fiel. É a pura verdade.
Pesquisa Datafolha que
ouviu 1.261 torcedores paulistanos de todos os times (a
margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou
para menos) traçou o perfil
de corintianos e de rivais.
E confirmou que para os
seguidores do clube do Parque São Jorge o time de futebol é um assunto mais sério
do que para os adversários.
O Datafolha questionou os
paulistanos, numa escala de
0 a 10, qual o grau de fanatismo pelo time de coração.
Entre os corintianos, 53%
disseram que seu sentimento
pelo clube era intenso e 42%
médio -só 5% responderam
leve. Números bem diferentes de seus principais rivais.
Só 32% dos palmeirenses
classificaram como grande
seu fanatismo pelo clube. Entre os são-paulinos, esse índice ficou em 38%.
Quando o Datafolha perguntou diretamente qual era
o grau de importância dos
clubes nas vidas dos torcedores, o corintiano também liderou na paixão.
A pesquisa do Datafolha,
que foi realizada entre os dias
20 e 23 de agosto passados,
ainda confirmou o que muita
gente dizia ser só clichê.
Como o que aponta a
maior probabilidade de um
corintiano transferir o clube
do coração para o filho.
Entre os entrevistados
paulistanos pelo Datafolha,
63% dos corintianos afirmaram que seus filhos têm o
mesmo time de preferência
que o pai. Entre os são-paulinos, o índice de "transferência" fica em 51%. Para os palmeirenses, fica em 37%. Nos
santistas, não passa de 30%.
Mas a mais detalhada pesquisa já realizada sobre o
mais popular clube paulista
não se resume ao amor do corintiano pelo time alvinegro.
O Datafolha mostra como
o corintiano vai ao estádio,
quem são seus ídolos, como
avaliam a direção do clube e
a opinião sobre o estádio do
Corinthians -a pesquisa foi
feita antes do anúncio de que
a arena em Itaquera será a casa corintiana e da Copa.
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