São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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Camisa oficial e sede por TV

Corintiano é quem mais tem camisa oficial e paga para ver o time na TV

DE SÃO PAULO O sonho dos marqueteiros dos clubes de futebol é que seus torcedores comprem produtos oficiais do clube e paguem para vê-lo na TV.
Assim sendo, é mais simples o trabalho do marketing corintiano -que disputa com o departamento são-paulino o maior faturamento dos clubes nacionais.
Entre os torcedores paulistanos, os de maior renda no país, os fãs do clube do Parque São Jorge são os que dizem mais ter comprado camisas oficiais (com preços unitários quase sempre superiores a R$ 100) e os mais dispostos a gastar para ver jogos da equipe pela televisão.
Segundo a pesquisa do Datafolha, 31% dos corintianos afirmaram ter adquirido uma camisa oficial do clube alvinegro nos últimos 12 meses.
Nos outros grandes de São Paulo, esse índice ficou entre 24% (situação dos santistas) e 26% (casos de palmeirenses e são-paulinos).
Todos os grandes do Estado têm multinacionais como fornecedores de camisa. E o Corinthians, principalmente Andres Sanchez, seu presidente, com frequência se queixa de falhas da americana Nike no fornecimento de camisa para as lojas.
Os corintianos ainda são os que mais compram outros produtos oficiais com a marca do clube alvinegro (27%).
Mas não é só na sede que mostra por camisas e produtos, em que que o clube fatura, que o corintiano mostra mais disposição do que os torcedores adversários.
Entre os entrevistados do Datafolha, 21% dos seguidores do clube afirmaram ter comprado um produto pirata com símbolos do clube nos últimos 12 meses, contra 16% dos são-paulinos e só 12% dos palmeirenses.
Se o pay-per-view é o futuro em direitos de transmissão de TV, o Corinthians de novo tem mais chances de faturar que seus principais rivais.
Entre os paulistanos que torcem pelo clube, 55% afirmam que pagariam para ver jogos do time na televisão, número bem acima dos concorrentes. No caso de santistas e são-paulinos, esse índice fica em 45% e, entre os palmeirenses, em 42%.
Direitos de TV ainda são as maiores fontes de receitas para o futebol no país, chegando, em alguns casos, a responder por praticamente metade das receitas das maiores equipes brasileiras.


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