FOI ESSA paixão, essa devoção do corintiano que nos levou a lançar a República Popular do Corinthians. É uma nação. O clube é o amálgama, mas a relação da torcida é com a torcida, é entre a Fiel. O que nos deu essa força para tirar o time lá do fundo, em 2007, quando assumimos, foi o apoio que temos um no outro.
O corintiano não está ali para cobrar, para se beneficiar do desempenho do time, como é com todos os outros, o que é normal.
Mas o nosso comportamento coletivo não depende disso. É por isso que o nosso trabalho de marketing é um sucesso, porque trabalhamos essa característica.
Nosso primeiro filme se chama "Fiel", não se chama "Timão". É sobre o sofrimento e a alegria na Série B.
O segundo filme é sobre os 23 anos sem título, que são a nossa segunda maior tragédia, o período entre 1954 e 1977 sem títulos.
Por isso que o Corinthians pode ter equipe de Stock Car, do que for, porque é uma loucura. Nós temos 100 lojas. E agora teremos uma arena em Itaquera, lugar preferido do corintiano. Se soubesse disso, não teria perdido tanto tempo com o Pacaembu.