|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
REFRIGERANTE
Coca-Cola vê potencial para crescer mais
CLÁUDIA PIRES
da Reportagem Local
Apesar de ter a liderança absoluta do mercado brasileiro de
refrigerantes, ainda há muito
espaço para expandir a marca
Coca-Cola no país.
"O Brasil é o terceiro maior
mercado para o refrigerante no
mundo (perde para EUA e México), mas o consumo "per capita' ainda é muito baixo", afirma
Marco Simões, diretor de relações externas da empresa.
Segundo Simões, cada brasileiro consome, em média, 140
unidades de Coca-Cola por
ano. Nos EUA, esse consumo
chega a 365 unidades.
"Quando percebemos esse
potencial, fica mais fácil planejar a expansão do produto."
A marca Coca-Cola é a segunda mais lembrada pelos brasileiros, quando a pergunta é
"qual a primeira marca que lhe
vem à cabeça?". Lidera também
a categoria de refrigerantes desde 1991. Na pesquisa deste ano,
foi mencionada por 59% dos
entrevistados (eram 57% em
97). Em segundo lugar vem a
Antarctica, com 14%.
Atualmente, a Coca-Cola tem
33% do mercado nacional de
refrigerantes, segundo a última
pesquisa realizada pela Nielsen.
Para atingir no Brasil um consumo equivalente ao norte-americano, no entanto, Simões
acredita que seriam necessários
pelo menos dez anos.
Versão light
Simões afirma que a pesquisa
constante junto ao consumidor
é o que garante o sucesso do
produto. Ele cita, como exemplo, a mudança da Coca-Cola
diet para light, em maio de 97.
"Atualmente vendemos 50%
mais em volume de Coca-Cola
light do que vendíamos do produto anterior." Além da mudança de nome, o consumidor
aprovou mais o sabor da versão
light. "Descobrimos que o consumidor associava o nome
"diet' a doença e "light' a saúde,
bem-estar", afirma.
Quanto ao marketing, relacionar a bebida à modernidade
e à saúde seguirá sendo o principal enfoque das campanhas.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|