São Paulo, terça, 1 de dezembro de 1998

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REFRIGERANTE

Coca-Cola vê potencial para crescer mais

CLÁUDIA PIRES
da Reportagem Local

Apesar de ter a liderança absoluta do mercado brasileiro de refrigerantes, ainda há muito espaço para expandir a marca Coca-Cola no país.
"O Brasil é o terceiro maior mercado para o refrigerante no mundo (perde para EUA e México), mas o consumo "per capita' ainda é muito baixo", afirma Marco Simões, diretor de relações externas da empresa.
Segundo Simões, cada brasileiro consome, em média, 140 unidades de Coca-Cola por ano. Nos EUA, esse consumo chega a 365 unidades.
"Quando percebemos esse potencial, fica mais fácil planejar a expansão do produto."
A marca Coca-Cola é a segunda mais lembrada pelos brasileiros, quando a pergunta é "qual a primeira marca que lhe vem à cabeça?". Lidera também a categoria de refrigerantes desde 1991. Na pesquisa deste ano, foi mencionada por 59% dos entrevistados (eram 57% em 97). Em segundo lugar vem a Antarctica, com 14%.
Atualmente, a Coca-Cola tem 33% do mercado nacional de refrigerantes, segundo a última pesquisa realizada pela Nielsen.
Para atingir no Brasil um consumo equivalente ao norte-americano, no entanto, Simões acredita que seriam necessários pelo menos dez anos.

Versão light
Simões afirma que a pesquisa constante junto ao consumidor é o que garante o sucesso do produto. Ele cita, como exemplo, a mudança da Coca-Cola diet para light, em maio de 97.
"Atualmente vendemos 50% mais em volume de Coca-Cola light do que vendíamos do produto anterior." Além da mudança de nome, o consumidor aprovou mais o sabor da versão light. "Descobrimos que o consumidor associava o nome "diet' a doença e "light' a saúde, bem-estar", afirma.
Quanto ao marketing, relacionar a bebida à modernidade e à saúde seguirá sendo o principal enfoque das campanhas.



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