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Otimismo e amor à vida são a chave da longevidade
FÁBIO CHIOSSI
da Equipe de Trainees
As pessoas que vivem cem
anos ou mais são otimistas e capazes de superar adversidades.
Essa é a opinião da advogada
norte-americana Lynn Adler, 51,
autora do livro "Centenarians:
the bonus years" (Centenários: os
anos a mais), publicado pela
Health Press.
Baseado em entrevistas com
mais de 250 centenários, o livro
relata vários fatores que contribuiriam para a longevidade, como
atitude positiva, dietas e medicina
moderna.
Adler é fundadora e diretora do
National Centenarian Awareness
Project (Projeto Nacional de
Consciência Centenária), uma entidade sem fins lucrativos que representa os centenários e seus direitos na sociedade e promove
programas de conscientização sobre os mesmos na mídia.
Adler diz ter aprendido, observando os centenários e ouvindo
suas histórias, que eles carregam
pouca raiva dentro de si. Por isso
conservam a energia necessária
para aceitar perdas e viver mais.
"Os centenários saudáveis e ativos amam a si próprios e adoram
viver", diz.
Personalidade
Ainda segundo a advogada, os
centenários não têm uma personalidade diferente das outras pessoas. Ser capaz de superar adversidades não significa ser imune ao
sofrimento.
Mesmo as pessoas que são felizes
consigo mesmas, como as que alcançaram cem anos de idade, sofrem com algumas perdas.
Entre as piores perdas que alguém pode enfrentar, conta
Adler, estão a de pessoas queridas
e a da mobilidade, sendo que esta
leva ao isolamento social.
As consequências desse isolamento são a falta de um papel na
sociedade e uma prostração.
Sobre hábitos de saúde, a advogada diz conhecer poucos centenários que fumam. Já quanto a bebidas alcoólicas, é comum entre
eles beber com moderação- um
copo de vinho acompanhando
uma das refeições diárias, por
exemplo.
Para Adler, a saúde é influenciada pelo estado de espírito. "Pessoas ativas e felizes parecem ser
também saudáveis e vice-versa",
afirma.
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