São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2006

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Satisfeito com desempenho, Cristovam deve ficar neutro ou apoiar Alckmin

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O candidato do PDT à Presidência da República, Cristovam Buarque, disse estar satisfeito com seu desempenho nesta eleição e evitou falar sobre apoios no segundo turno. A Folha apurou que Cristovam descartou o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vai se decidir entre a neutralidade ou o apoio ao candidato Geraldo Alckmin (PSDB).
"Não sou eu quem vai decidir, é o partido", disse Cristovam. Apesar da quarta colocação, ele disse estar satisfeito.
"Consegui fincar no processo eleitoral brasileiro a idéia de que o caminho para construir um Brasil novo é a educação", afirmou ele, que votou durante a manhã, acompanhado da mulher, Gladys.
Cristovam cumprimentou eleitores e se disse feliz por ter percorrido todo o país nesta sua primeira candidatura à Presidência. Evitou, porém, fazer planos para o próximo pleito, em 2010.
"Está muito longe a próxima [eleição], não vamos pensar nisso agora, não". Cristovam é senador por Brasília e ainda tem quatro anos de mandato para cumprir.
O candidato do PDT ao Planalto afirmou que sempre torceu por um segundo turno nas eleições presidenciais.
De acordo com suas palavras, "o Brasil precisa de um segundo turno, para que o eleitorado tenha mais tempo para discutir, para que haja debate entre os candidatos".
Ele evitou, porém, dizer qual candidato contaria com seu apoio.
"O apoio não será meu, será do meu partido, será do PDT. Nós temos tempo para discutir, conversar, ver qual dos candidatos que estiverem no segundo turno estará mais comprometido com a democracia, com a educação, com os direitos trabalhistas, e aí vamos escolher um deles."
Depois de votar, Cristovam percorreu algumas seções eleitorais do Distrito Federal, cumprimentando eleitores.
O candidato ainda comentou o acidente ocorrido na sexta-feira com o avião da Gol.
"Fiquei muito triste com o acidente da Gol, até porque tocou pessoas próximas a mim", afirmou. A sobrinha de um dos coordenadores de sua campanha, Rubem Fonseca, estava no vôo que saiu de Manaus e faria uma escala em Brasília.


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