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Eleitor tucano agride marido da prefeita em votação nos Jardins
DA REPORTAGEM LOCAL
O que era para ser uma tranqüila votação em família da prefeita
Marta Suplicy (PT) acabou em
uma briga generalizada ontem à
tarde na saída do colégio Madre
Alix, no Jardim Europa.
Quando Marta saía do local onde votou, às 16h25, um eleitor
agarrou o braço de seu marido,
Luis Favre, começou a xingar a
prefeita e ir para cima dela, o que
desencadeou toda a confusão.
Assim que Adriano Sordi Filho,
27, agarrou Favre, a segurança da
prefeita soltou o seu braço imediatamente. O eleitor, então, empurrou e chutou os fotógrafos que
cercavam Marta, atingindo ao
menos duas mulheres. Os seguranças partiram para cima do rapaz. Foram contidos pelo pai de
Sordi, que gritava que seu filho tinha sido agredido.
O senador Aloizio Mercadante
(PT-SP) e o presidente nacional
do PT, José Genoino, acompanhavam a prefeita e também ficaram no meio do tumulto. Mercadante gritou para que as pessoas
separassem a confusão, enquanto
Genoino ficou calmo o tempo todo. O candidato a vice, Rui Falcão,
também estava com Marta.
Marta estava acompanhada dos
filhos João, 33, e André, 35, que
carregava um dos netos da prefeita, seu filho, Teodoro, de dois
anos e sete meses. Também estava
no colégio no momento da confusão a mãe do senador Eduardo
Suplicy (PT), Filomena. O ex-marido da prefeita não foi acompanhar a votação.
Sordi Filho, recém-formado em
direito, disse que foi Favre quem
foi para cima dele, o que na verdade não ocorreu. "Estávamos na
nossa torcida, e o marido da dona
Marta veio me agredir", disse ele,
que afirmou ter levado "um beliscão" do marido da prefeita.
Para Mercadante, o episódio é
uma "amostra de um cidadão que
não tem educação". "Foi um ato
desrespeitoso", completou. Lino
Bocchini, da equipe de comunicação da candidata, falou que "depois o PSDB diz que o PT que é
truculento". Na campanha, militantes petistas pagos atrapalharam por algumas vezes, de maneira programada e agressiva, eventos de José Serra (PSDB).
A prefeita demorou menos de
um minuto para votar. Apesar de
sua casa ficar a menos de um quilômetro do local de votação, foi de
carro, acompanhada de sua escolta -que no final, mostrou-se até
necessária.
(PDL)
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