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APOSTA JOVEM
Setores em expansão pedem novos especialistas
Empresas ampliam demanda por profissionais com nível superior
EDUARDO CAMPOS LIMA
RENATA DE GASPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em um cenário de economia
competitiva e em expansão, as
empresas costumam olhar com
mais atenção para os currículos
de jovens candidatos.
Atualizados, cheios de idéias
e já com alguns anos de experiência profissional, eles chegam a ser caçados em alguns setores. É o que acontece, por
exemplo, nos campos de mineração, exploração de petróleo e
engenharia, que vêem no novato o perfil ideal para preencher
a demanda por especialistas.
Os setores que mais empregam jovens de 25 a 30 anos com
nível superior são os de serviços, administração pública, indústria, comércio e construção
civil, aponta o Ministério do
Trabalho e Emprego.
Para saber que nichos desses
setores oferecem boas oportunidades de carreira, a Folha
entrevistou consultores e empresas. Eles apontaram seis ramos de atuação: mercado financeiro, construção civil, exploração de petróleo e gás, mineração, varejo e indústria automobilística (leia mais sobre
eles nas próximas páginas).
O setor público não será
abordado porque não tem muito peso na contratação de jovens com nível superior no Estado de São Paulo. São 47 mil
jovens (de 25 a 29 anos) funcionários públicos estatutários
-17,15% do total de 274 mil.
"Em São Paulo, o serviço público é menos representativo
do que em outras regiões. Com
um setor privado mais forte e
dinâmico, sua importância como gerador de empregos é menor", explica Nelson Marconi,
43, professor de economia do
setor público da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas).
Retenção de talentos
Enquanto isso, no setor privado, algumas empresas oferecem treinamento, incentivo ao
crescimento na carreira, bons
salários e clima informal para
reter jovens talentos.
O estudo "Empresa dos Sonhos dos Jovens", realizado pela consultoria Cia. de Talentos
neste ano, mostra que bons salários são o maior chamariz para 86% dos 27.661 entrevistados de 18 a 25 anos. Em segundo lugar ficou a chance de crescimento profissional (84%).
Para Fátima Rossetto, consultora da DBM, algumas empresas preferem formar talentos desde o programa de estágio, e outras buscam esses profissionais no mercado, apostando na formação gerencial.
Seu conselho para quem busca boa posição é fazer contatos,
acompanhar o mercado e ter
clareza sobre o que quer.
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