São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2008

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APOSTA JOVEM

Setores em expansão pedem novos especialistas

Empresas ampliam demanda por profissionais com nível superior

EDUARDO CAMPOS LIMA
RENATA DE GASPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em um cenário de economia competitiva e em expansão, as empresas costumam olhar com mais atenção para os currículos de jovens candidatos.
Atualizados, cheios de idéias e já com alguns anos de experiência profissional, eles chegam a ser caçados em alguns setores. É o que acontece, por exemplo, nos campos de mineração, exploração de petróleo e engenharia, que vêem no novato o perfil ideal para preencher a demanda por especialistas.
Os setores que mais empregam jovens de 25 a 30 anos com nível superior são os de serviços, administração pública, indústria, comércio e construção civil, aponta o Ministério do Trabalho e Emprego.
Para saber que nichos desses setores oferecem boas oportunidades de carreira, a Folha entrevistou consultores e empresas. Eles apontaram seis ramos de atuação: mercado financeiro, construção civil, exploração de petróleo e gás, mineração, varejo e indústria automobilística (leia mais sobre eles nas próximas páginas).
O setor público não será abordado porque não tem muito peso na contratação de jovens com nível superior no Estado de São Paulo. São 47 mil jovens (de 25 a 29 anos) funcionários públicos estatutários -17,15% do total de 274 mil.
"Em São Paulo, o serviço público é menos representativo do que em outras regiões. Com um setor privado mais forte e dinâmico, sua importância como gerador de empregos é menor", explica Nelson Marconi, 43, professor de economia do setor público da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas).

Retenção de talentos
Enquanto isso, no setor privado, algumas empresas oferecem treinamento, incentivo ao crescimento na carreira, bons salários e clima informal para reter jovens talentos.
O estudo "Empresa dos Sonhos dos Jovens", realizado pela consultoria Cia. de Talentos neste ano, mostra que bons salários são o maior chamariz para 86% dos 27.661 entrevistados de 18 a 25 anos. Em segundo lugar ficou a chance de crescimento profissional (84%).
Para Fátima Rossetto, consultora da DBM, algumas empresas preferem formar talentos desde o programa de estágio, e outras buscam esses profissionais no mercado, apostando na formação gerencial.
Seu conselho para quem busca boa posição é fazer contatos, acompanhar o mercado e ter clareza sobre o que quer.


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