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SERVIÇOS
Tecnologia e salário atraem jovem para FINANÇAS
Ascensão na carreira é rápida, mas depende de bom nível de especialização
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
No segmento de serviços, o
setor financeiro é o que mais
atrai jovens profissionais. E o
magnetismo é mútuo -as empresas oferecem tantas vagas
quantos talentos encontrarem.
"A área tem características
envolventes para eles: tecnologia de ponta e clientela sofisticada", diz Magnus Apostolico,
superintendente de relações do
trabalho da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
"Eles chegam a cargos de gerência ou de especialização em
mercado porque têm grande
conhecimento de tecnologia e
de globalização", completa.
A remuneração é o principal
atrativo para captar os profissionais, especialmente a variável (extras como participação
nos lucros e nos resultados).
No Itaú, o salário médio no
primeiro nível da carreira de
profissionais como gestores ou
supervisores é de R$ 4.500. É
nessa etapa que eles passam a
desenvolver a liderança.
Mas bons cargos não se limitam a posições de gestão, dizem
Marici Becherer, superintendente de educação corporativa,
e Ana Paula de Lima, superintendente de atração e integração de pessoas, ambas do Itaú.
Elas afirmam que há espaço
para jovens talentosos também
em carreiras técnicas. Eles gerenciam grandes projetos, como os de fusões e aquisições, no
departamento jurídico.
Um dos programas de treinamento do banco foca o mercado
de capitais. "Os jovens que trabalham nessa área são declaradamente "high potentials" [de
alto potencial]", afirma Lima.
Formação de alto nível
Para crescer, é preciso investir na formação. Os talentos da
área geralmente estudam em
escolas de primeira linha e passam por estágios e trainees de
alto nível, segundo Apostolico.
Em alguns casos, fazer especialização ou MBA é uma exigência, como na área de crédito.
No caso de quem vai trabalhar com mercado de capitais, a
triagem escolhe os candidatos
que demonstrem sempre terem gerido suas finanças, além
de entusiasmo pelo mecanismo
da Bolsa de Valores.
"Esses profissionais são bastante procurados. Assumem as
mesmas responsabilidades e
carga de trabalho que os demais funcionários", diz Christina Larroude Paula Leite, responsável pela coordenação de
estágio e colocação profissional
da Eaesp-FGV (Escola de Administração de São Paulo da
Fundação Getulio Vargas).
Ela conta que, todo ano, 75%
dos alunos da escola são efetivados assim que se formam e
assumem cargos de alta responsabilidade.
(RGV)
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