JOSÉ ANTONIO RAMALHO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Dê uma olhada na parte traseira do seu microcomputador. Cabo do teclado, cabo do mouse, cabo do joystick, cabo da impressora, cabo de força, cabo do modem, cabo de rede, cabo do leitor de cartões de memória, cabo de telefone e de fax. Um verdadeiro emaranhando de fios.
Em breve, esse cenário, que está presente em quase todos os escritórios e casas, pode ser completamente diferente.
O mundo sem fios é a próxima fronteira a ser transposta e uma sigla deve ser a responsável por essa mudança: Wi-Fi, abreviatura de Wireless Fidelity.
Essa tecnologia está revolucionando a forma como os computadores e outros dispositivos podem ser conectados entre si e em rede. Baseada numa especificação chamada 802.11, que permite o tráfego de dados com velocidade média de 11 Mbits por segundo, a Wi-Fi cria uma área de aproximadamente 100 metros onde notebooks, micros de mão, impressoras e outros dispositivos passam a integrar uma rede local sem fio.
Para tanto, é necessário que o notebook ou o PC de mesa possua uma placa de rede sem fio.
O usuário doméstico será o maior beneficiado. Imagine você sentado na poltrona da sala, na varanda, na cozinha ou até mesmo andando de um lado para outro em sua casa, carregando seu notebook e conectado à internet o tempo inteiro.
Dá para assistir ao seu programa favorito e participar de um bate-papo ao mesmo tempo. Um engenheiro, no local da construção, por exemplo, pode consultar informações no seu palmtop, abrir e-mail e mandar a resposta ao chefe.


Texto Anterior: Capa
Próximo Texto: Chip reúne dados do usuário
Índice