São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008

Texto Anterior | Índice

Grafites feitos por Pato ilustram esta edição

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Foi só aos 24 anos que André Monteiro, o Pato, começou a grafitar os muros que encontrava a muito custo no extremo sul de São Paulo. Hoje com 32 anos, o grafiteiro que ilustra esta edição nunca deixou de produzir, se mantendo envolvido com alguma forma de arte.
Se "quando moleque, quando era punk" sua marca nas paredes era apenas de pichação, a criatividade aflorou e se desenvolveu enquanto estudou na Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, voltada para cursos artísticos. "Fiz de teatro de bonecos a cinema com massinha, depois que comprei uma câmera em 1995", lembra.
Pato passou ao grafite pela facilidade que ele proporcionava. "Cinema, teatro, para tudo isso a gente precisa de outras pessoas. Como eu não queria depender de ninguém, vi no grafite uma boa forma de me expressar sozinho", diz o artista, que mora na mesma casa onde nasceu, na Vila Isa.
Na região menos urbanizada e portanto com menos muros, o mais difícil foi achar espaços adequados. Procurando aqui e ali, a partir do Jardim São Luís e outros bairros próximos ao rio Jurubatuba -mesmo muros pequenos-, ele acabou conseguindo ser visto até em Londres, onde expôs neste ano na exposição Street Art Brazil, na Galeria 32, anexa à embaixada do Brasil. (JP)


Texto Anterior: Em obras, avenida contorna Paraisópolis
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.