COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ser interessado no contato com pessoas e gostar de desafios. Esse é o perfil de grande parte dos alunos de medicina, segundo Leopoldo Luiz dos Santos Neto, professor de clínica médica da UnB (Universidade de Brasília).
"Provavelmente, quem escolhe o curso gosta das relações interpessoais, de ajudar o próximo",diz. Diferentemente do que muitos pensam, mesmo quem desmaia ao ver sangue pode cursar medicina com tranqüilidade.
"Ele pode chegar a ser um grande cirurgião. Essas experiências iniciais negativas não impedem que haja desenvolvimento da habilidade de dominar as emoções durante os procedimentos."
Para o professor Neto, um dos desafios da profissão está no tempo investido na formação.
"A pessoa já sabe que tem um desafio tremendo, que o curso é longo, demanda tempo e dinheiro. Sabe que, a curto prazo, há um sacrifício maior que as outras carreiras."
Depois dos seis anos de curso, o médico recém formado parte para as especializações. A duração das residências varia de dois a cinco anos. (JN)


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