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Profissão passa por crise de identidade
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Escrever a cada dia sobre um assunto diferente, sempre com prazos mais curtos do que o necessário.
Para Clóvis Rossi, esses são os maiores desafios da profissão. Mas as dificuldades
Vão além.
Segundo Carlos Costa, coordenador do curso de jornalismo da Fundação Cásper Líbero, a profissão vive uma espécie de crise de identidade. Existem tantos novos meios de comunicação que os coordenadores dos cursos estão repensando a forma de ensinar jornalismo.
"Hoje os alunos são formados para uma profissão que não se sabe como será daqui a dez anos", afirma Costa. Segundo ele, para sobreviver a esse mundo de constantes transformações, o aluno deve se manter curioso, solidificar a cultura geral e, principalmente, se acostumar a buscar a informação por conta própria.
E os desafios não param por aí. Segundo Costa, a quantidade de estudantes que se forma por ano é superior à que meios de comunicação são capazes de absorver. E mesmo entre os que conseguem um espaço na "grande imprensa", não são todos que se destacam. (TC)
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